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Brasília

Seagri e Vigilância Sanitária combatem venda clandestina de ovos na Feira de Ceilândia

Uma empresa falsificava o rótulo de uma granja do estado do Mato Grosso e vendia esses ovos de forma ilegal e sem controle sanitário

Redação Jornal de Brasília

04/02/2021 18h13

Nesta quinta-feira (4) a Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal (Dipova), em parceria com a Vigilância Sanitária, realizou uma ação para combater a venda clandestina de ovos na Feira da Ceilândia.

A Vigilância Sanitária recebeu a denúncia por meio de sua ouvidoria, relatando uma empresa que falsificava o rótulo de uma granja do estado do Mato Grosso (MG), e vendendo esses ovos de forma ilegal e sem controle sanitário.

Segundo a denúncia, o esquema funcionava da seguinte maneira: eram feitos xerox desses rótulos e utilizados para reembalar com outros ovos de origem desconhecida. Ao chegar no local, a equipe da Dipova confirmou a irregularidade e tomou as providências necessárias.

No local, foram apreendidas 76 caixas de ovos e os rótulos falsificados. “Eles estavam falsificando o rótulo do estabelecimento. Então, nós lavramos um auto de infração devido à falsificação, que no caso é considerado um entreposto de ovos clandestinos”, explicou a gerente de inspeção, Madalena Saldanha Maria Coelho.

O diretor da Dipova, Marco Antônio Martins,  explicou que a diretoria aproveitou a oportunidade para lavrar um laudo de inspeção, explicando o processo de registro dentro da Dipova, para que a empresa possa tornar o negócio legal e com registro no órgão de fiscalização.

“Além de trabalhar para garantir que os alimentos produzidos e comercializados no DF estejam dentro da legislação sanitária, nós também incentivamos esses empresários a regularizarem seus negócios. Isso é bom para a população que consome esses produtos e para o DF como um todo”, afirmou.

Ele explicou também, que parte dos ovos apreendidos serão doados para o Banco de Alimentos da Ceasa para que possam ser repassados às instituições socioassistenciais e aproveitados na alimentação de pessoas com vulnerabilidade nutricional.

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