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Brasília

Saúde libera segunda dose das vacinas contra a covid-19

No caso da segunda dose, é necessário um intervalo de dois meses, como já foi dito. Já no caso da dose de reforço, são seis meses entre elas

Geovanna Bispo

21/10/2021 15h51

Foto: Johanna Geron/Reuters

Na tarde desta quinta-feira (21), a equipe da Secretaria de Saúde do Distrito Federal anunciou a liberação da segunda dose das vacinas contra a covid-19 para todos que tem mais de oito semanas, ou seja, dois meses de intervalo com a primeira dose. A medida vale a partir desta sexta (22).

Segundo o secretário de vigilância à Saúde, Divino Valero, entre pessoas que faltam tomar a segunda dose, adolescentes que ainda não se imunizaram e pessoas que devem tomar a dose de reforço, são necessárias 800 mil doses, exatamente o atual estoque da secretaria.

Ainda assim, Valero alerta para os intervalos entre as vacinações da segunda e terceira dose. No caso da segunda dose, é necessário um intervalo de dois meses, como já foi dito. Já no caso da dose de reforço, são seis meses entre elas.

Atualmente, 2.232.470 brasilienses (86,59%) iniciaram o ciclo vacinal com a primeira dose, 1.455.938 tomaram a segunda e 58.240 com a dose única (58,73%) e 74.482 tomaram a dose de reforço.

Adolescentes

Após uma semana suspensa, a imunização de adolescentes de 12 a 17 anos foi retomada com a chegada na última terça-feira (19) de 51.708 doses da vacina da Pfizer, a única autorizada para a vacinação do grupo. A pausa na vacinação do nicho ocorreu pela falta de doses.

Dessas doses, 32.760 são para a vacinação dos adolescentes e 18.948 para segundas doses.

Hospital de campanha de Ceilândia

Cerca de 74% das mortes que ocorreram desde maio deste ano causadas pelas covid-19 no hospital de campanha de Ceilândia foram de pessoas não vacinadas. Segundo a Saúde, 79% dos internados durante o mesmo período também eram de não vacinados.

De acordo com os gestores, esses números representam de forma prática a importância da imunização. As informações foram passadas em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (21).

Das 404 pessoas que ficaram internadas, 322 não haviam tomado nenhuma dose, 51 as duas doses e 31 apenas a primeira. Já sobre os óbitos, dos 226, 167 não haviam tomado nenhuma dose, 44 tinham o ciclo completo e 15 haviam tomado apenas uma.

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