Após anunciar a ampliação do Plano GDF Saúde aos policiais civis, na terça-feira (15), o governo local publicou a medida no Diário Oficial do DF (DODF) desta quarta (16), juntamente com a criação de um novo serviço, na intenção de baratear o custo do benefício a servidores que ganham até cinco salários mínimos, e a nacionalização do atendimento aos inscritos.
O governador Ibaneis Rocha (MDB) já havia adiantado que a decisão seria tomada durante assinatura da proposta de recomposição salarial das forças de segurança do DF.
De acordo com as autoridades, o GDF Saúde já atende cerca de 60 mil pessoas no plano, e com a adesão dos policiais civis, a expectativa é que chegue a 150 mil adesões. A partir de abril, o programa terá a categoria distrital, para servidores que ganham até cinco salários mínimos.
Em junho, a abrangência do programa a servidores que ganham acima de cinco salários mínimos passa a ser nacional. Quem aderir ao GDF Saúde Distrital, no entanto, não terá atendimento em rede nacional.
A linha distrital vai servir como economia de 50% nos valores pagos atualmente pelos servidores. Quem paga R$ 400 na condição de titular, passará a desembolsar R$ 200. Serve para dependentes e também para aposentados e pensionistas e seus dependentes.
Presente na solenidade, o governador do DF, Ibaneis Rocha exaltou as forças, que estiveram em serviço durante toda a pandemia de covid-19. “Tivemos servidores que não pararam durante a pandemia. Policiais, Bombeiros e servidores da saúde merecem um carinho especial por esse trabalho brilhante realizado”, disse o chefe do Executivo.
Segundo o governo local, o Plano GDF Saúde registrou até o momento 200 mil consultas, três mil cirurgias, cinco mil internações e um milhão de exames. São 37 hospitais particulares que atendem o plano, com dois mil prestadores de serviço. “Temos condições de pagar (reajuste) e aproveitamos para fazer também o plano de saúde dos policiais civis, e conseguimos estabelecer parâmetros que atendem essas famílias”, completou.