Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) serão construídas em Brazlândia, Ceilândia, Gama, Riacho Fundo II, Planaltina, Paranoá e Vicente Pires. O Projeto de Lei nº 748/2019, do Poder Executivo local, que viabiliza a implantação foi aprovado nesta terça-feira (10), em primeiro e segundo turnos, pela maioria dos deputados distritais.
A proposta lembra que apenas Núcleo Bandeirante, Ceilândia, Recanto das Ema, Samambaia, Sobradinho e São Sebastião contam com esse tipo de unidade de saúde. Segundo o texto aprovado, o objetivo é ampliar acesso, resolutividade e eficácia do atendimento à população.
Antes de decidir os locais onde seriam implementadas as UPAs, o governo local fez análises de demanda, em especial, bem como examinou o perfil epidemiológico e demográfico das regiões e a adequação dos componentes regionais à procura local pelo serviço.
A administração das Unidades de Pronto Atendimento ficarão sob a direção do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF). O valor da obra deve ser de R$ 29,4 milhões, além de R$ 7 milhões para a aquisição de equipamentos necessários ao funcionamento regular da unidade.
O líder do governo na Câmara, deputado Cláudio Abrantes explica que com a aprovação do projeto a construção das unidades será mais célere. “Também será possível captar recursos de emendas distritais para as UPAs”, comenta.
Abrantes ressalta que as unidades vão trabalhar na “lógica da transparência” e que estarão submetidas a fiscalização. “Os servidores não serão prejudicados porque são UPAs novas. Ao longo da história do Distrito Federal temos apenas 6 delas”, lembra. A previsão, de acordo com o parlamentar, é que a obra termina até o segundo semestre do próximo ano.
São atribuições das Upas:
-Realizar classificação de risco e garantir atendimento ordenado de acordo com o grau de sofrimento do paciente ou a gravidade do caso;
-Realizar consulta médica em regime de pronto atendimento aos casos de menor gravidade;
-Realizar o primeiro atendimento e estabilização dos pacientes graves para que possam ser transferidos a serviços de maior porte;
-Prestar apoio diagnóstico (realização de raio X, exames laboratoriais, eletrocardiograma) e terapêutico nas 24 horas do dia;
-Manter em observação, por período de 24 horas, os pacientes que necessitem desse tempo para elucidação diagnóstica e/ou estabilização clínica;
-Encaminhar para emergências hospitalares referenciadas os pacientes que não tiverem suas queixas resolvidas nas 24 horas de observação acima mencionados;
-Garantir transporte sanitário. Garantir apoio técnico e logístico para o bom funcionamento da unidade;
-Ser nível de referência e retaguarda para a atenção primária e secundária em saúde nos casos definidos por fluxo assistencial.
Agência Brasília