Menu
Brasília

Primeiro dia de carnaval reúne brasilienses em festa

A capital federal contou com muitas opções de bloquinhos Alguns foliões decidiram ir ao Bloco Maravilhoso Divino

Redação Jornal de Brasília

19/02/2023 9h51

Foliões dão início ao balanço no festival: projeto Setor Carnavalesco Sul movimenta o centro de Brasília desde a noite de sexta (17) | Fotos: John Goneli/Ascom RA-PP

Amanda Karolyne

O primeiro dia de carnaval neste sábado (18), e o segundo dia de festas, dado que nesta sexta (17), foram realizadas festas pré-carnaval, mostrou que os brasilienses sentiram falta do festejo. A capital federal contou com muitas opções de bloquinhos Alguns foliões decidiram ir ao Bloco Maravilhoso Divino, na quadra 205 Norte.

A advogada Carolina Loiola, 23 anos, e Mariana Pereira, 24, estudante, estão fazendo uma maratona de bloquinhos. “Nós sempre vamos nos blocos. Estamos na atividade”, comenta Carolina. Entusiasmada, ela afirma que o grupo de amigas estava se planejando há algum tempo, ainda mais para matar a saudade do carnaval depois da pandemia. Mariana adiciona que além de planejar a maratona de blocos, elas também se hidratam bastante e comem direito para manter a energia. “E para não morrer na rua. Mas tudo com consciência”, salienta.

Muito feliz de estar na rua depois de dois anos sem carnaval, Valesca Santa Cruz, 48 anos, jornalista, conta que vai para os blocos de rua de Brasília desde os 14 anos. “Só existia o Pacotão e o Galinhos”, lembra. Fantasiada de noiva, ela acredita que este ano, o feriado voltou com tudo e sem violência. “O carnaval está saudável, cheio de alegria e democratico”, relata. Ela planeja ir aos bloquinhos mais leves este ano, e vai todos os dias. “Depois da pandemia, estou cheia de vontade de celebrar”.

Já Michelli Barreto, 40, artesã, está tranquila porque está vacinada, porque se não, ela não voltaria para as aglomerações. Ela conta que vai aos blocos de rua do DF sempre. “Menos quando vou ao carnaval de Pernambuco”, frisa. Michelli acredita que todo mundo deveria vivenciar o carnaval pernambucano um dia na vida.

Pedro Vasconcelos, 37 anos, e Paula Andrade, 33, começaram a frequentar os blocos de carnaval desde 2017. “Estou sempre nos rolês desde então”, ressalta. Ele estava fantasiado de Seu Madruga. “Estou me sentindo mais o Seu Madruga do que eu mesmo”. Paula está feliz que muitos blocos estão surgindo na cidade. “E o Bloco Calango Careta tem crédito nisso”. Ambos sentem que não parece que foram dois anos sem carnaval.

Muitos ambulantes estavam entre as quadras 205 Norte e 206, inclusive Maria Aparecida, 46 anos. Ela não está muito animada com o movimento desse ano. Para ela, a polícia não deixa o carnaval acontecer. “Tem mais gás de pimenta do que purpurina”, exemplifica. E ela diz que está ruim de vender, ao mostrar o carrinho cheio de bebida não vendida. Quando questionada se ela tem esperanças de que isso vai mudar nos outros dias de carnaval, ela responde: “O movimento já começa no pré-carnaval, e já estava baixo nesse”.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado