Da Redação
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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou 74 flagrantes por embriaguez ao volante somente neste primeiro mês de 2019. O número aponta um aumento de quase 30% se comparado ao mesmo período do ano anterior e revela uma média de dois condutores embriagados por dia nas rodovias da capital federal.

Em um dos casos, um motorista foi flagrado com índice de 1, 49 miligrama de álcool por litro de ar expelido. Ele foi abordado quando transitava em ziguezague pela BR-070. O resultado apresentado no teste é quatro vezes maior do que o índice mínimo necessário para prisão de 0,34 mg/l, conforme o artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro.

Segundo a PRF, a ingestão de álcool associada à direção de veículo automotor foi a segunda principal causa de acidentes na região no ano anterior, ficando atrás apenas da falta de atenção de motoristas e pedestres.

Crime de Trânsito

Atualmente, a legislação vigente não permite qualquer ingestão de bebida alcoólica. Motoristas que se recusam a realizar o teste do etilômetro, popularmente conhecido como bafômetro, e aqueles que apresentam como resultado índices de até 0,34 mg/L, recebem apenas a infração de trânsito, cuja medida administrativa é a retenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) até que o condutor habilitado se apresente e realize um novo teste com resultado zero. Se isso não acontecer o veículo também fica retido. A multa é uma infração gravíssima (7 pontos), no valor de R$ 2.934,70.

Condutores que apresentam resultado acima do índice de 0,34 mg/L, são conduzidos para a delegacia, e somente são liberados mediante o pagamento de fiança. Nestes casos, os motoristas têm a CNH suspensa, por um período de até 12 meses, penalidade que poderá ser dobrada, caso haja reincidência em menos de um ano.