O Bolsa Universitária, programa da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), que consiste em dar bolsas com ou sem estágio a alunos que tenham renda familiar bruta mensal de, no máximo, 1,5 salário mínimo, dentre outros requisitos, teve o prazo de credenciamento prorrogado pelo Governo do Distrito Federal (GDF).
Lançado em novembro do ano passado pelo governador Ibaneis Rocha (MDB), é necessário que as instituições acessem o edital para fazer o credenciamento, até o dia 13 de maio.
As instituições privadas interessadas devem ser reconhecidas no Ministério da Educação (MEC) e cumprir as exigências impostas no edital do Programa.
Já o aluno terá de comprovar renda familiar bruta mensal máxima de um salário mínimo e meio; residência no DF há pelo menos cinco anos ininterruptos; não possuir diploma de graduação e nem estar matriculado em outro curso superior; dentre outras medidas (leia a lista no art. 10 do decreto, na página 2).
Nos casos de cursos com estágio, o GDF vai arcar com 80% da bolsa, e a universidade custeará os outros 20%. A gestão do programa tem o apoio da Secretaria de Economia.
Se o aluno optar por um curso sem estágio, terá de pagar 30% de cada semestre. Outros 50% serão pagos pelo GDF, e 20% pela instituição. A Secretaria da Juventude é quem vai gerir o programa neste caso.
O estudante fica encarregado apenas de cumprir regularmente a grade de ensino. A instituição vai emitir relatórios trimestrais sobre o cumprimento do bolsista. O aluno também terá passe livre estudantil.
Os alunos selecionados escolherão a IES credenciada e o resultado no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), é considerado, junto ao número de vagas.
