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Brasília

Policiais e bombeiros são autorizados a atuar em colégios cívico-militares

Medida, sancionada nesta sexta (29), contempla praças e oficiais da reserva remunerada do CBMDF e da PMDF

Redação Jornal de Brasília

29/01/2021 13h13

Publicada nesta sexta-feira (29), no Diário Oficial de Distrito Federal (DODF), a medida, prevista na Lei nº 6.803, proposta pela Câmara Legislativa, permite que praças e oficiais da reserva remunerada do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) e da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) sejam contratados para atuar nas escolas cívico-militares.

O prazo para a lei ser regulamentada é de 90 dias, a contar da publicação da medida. Após esse período, as corporações poderão publicar editais direcionados para contratar os militares. “Essa medida é muito importante para que possamos dar continuidade à expansão desse projeto tão importante e que tem contribuído de forma tão benéfica para estudantes da rede pública do DF”, avalia o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres.

A experiência dos militares é uma das vantagens da contratação. “Traremos, de forma voluntária, militares que já contribuíram com a corporação e com a população, o que é extremamente vantajoso para os novos quadros que vão se formar”, complementa o secretário.

Após a seleção, policiais e bombeiros passarão por capacitação para atuar junto às escolas. “Aqueles com experiência em docência ou atividades escolares que se candidatarem terão maior chance de ser selecionados”, adianta o subsecretário de Escolas de Gestão Compartilhada, coronel Alexandre Ferro. “Logo depois serão capacitados junto à SSP e Secretaria de Educação”.

Colégio Cívico-Militar

Em outubro de 2019, foi publicada uma portaria que, elaborada por representantes das secretarias de Educação (SEE) e de Segurança Pública (SSP), regulamenta o modelo compartilhado de ensino. Com a mudança, as escolas de gestão compartilhada passaram à categoria de Colégio Cívico-Militar do Distrito Federal (CCMDF).

Atualmente, há dez escolas funcionando com o modelo de ensino compartilhado. Riacho Fundo II foi a última unidade a ter esse sistema implementado, em julho de 2020. Mais de 16 mil alunos estudam nessas unidades, que compreendem os centros educacionais (CEs) 03 de Sobradinho, 308 do Recanto das Emas, 01 da Estrutural, 07 de Ceilândia, CE Condomínio Estância III (Planaltina) e 01 do Itapoã, bem como os centros de ensino fundamental (CEFs) 19 de Taguatinga, 01 do Núcleo Bandeirante, 407 de Samambaia e 01 do Riacho Fundo II.

As informações são da Agência Brasília

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