Willian Matos
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Na manhã desta segunda-feira (8/7), a Polícia Civil do DF (PCDF) deflagrou a operação Yuri Orlov, que visa desarticular uma associação criminosa especializada na venda, aluguel e tráfico interestadual de armas e munições. Ao todo, 29 mandados serão cumpridos, sendo 14 de prisão preventiva e 15 de busca e apreensão.
As prisões acontecem em Taguatinga, Santa Maria e em cidades do Entorno Sul do DF, como Novo Gama e Cidade Ocidental. As armas comercializadas pelo grupo iam de revólveres e pistolas a escopetas e fuzis.
O grupo foi se especializando, também, na alteração das armas para aumentar o poder de fogo delas, como, por exemplo, colocar lunetas e rajadas em pistolas, o que caracteriza crime hediondo, como explica o delegado da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos, (DRRF), Fernando Cocito. “São pessoas de alta periculosidade. Adulteravam as armas para aumentar o poder de destruição. Chegavam, inclusive, a fabricar armamentos”, afirma.
De acordo com o diretor da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos (DRRF), delegado Fernando Cocito, os criminosos alugavam e vendiam as armas para outras quadrilhas. “Conseguimos identificar nas investigações que determinados armamentos poderiam custar entre R$ 2,5 mil e R$ 5 mil, no caso da venda. O aluguel giraria entre R$ 250 e R$ 500”, detalhou.
Entre os detidos na operação, está um cabo da reserva da Polícia Militar do DF. Luiz Rodrigues dos Santos tem um parentesco com um dos considerados líderes do grupo, segundo o delegado da da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos (DRF), Diego Castro. Ele foi preso preventivamente após ser encontrado em casa, na Santa Maria.
Senhor das Armas
Um homem conhecido como Senhor das Armas também foi preso na Santa Maria. Segurança armado de uma empresa privada de transporte de valores, Ronilson Carvalho da Mota tinha dois carros importados e um jet-ski na garagem. O Senhor das Armas tem passagem por embriaguez ao volante e tentativa de homicídio.
A Polícia pede auxílio da população para seguir as investigações. Foi através de uma denúncia anônima, inclusive, que a operação teve início. O delegado Diego Castro explica no início do vídeo abaixo:
