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Brasília

PCDF prende suspeitos de homicídio e feminicídio

O preso, ostentava uma tatuagem no braço, com desenho de um palhaço, e outra, no antebraço, que faz referência ao artigo 121, do Código Penal, que é a tipificação do crime de homicídio

João Victor Rodrigues

02/06/2023 9h25

Foto: PCDF

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) realizou a Operação Animus Necandi 3, por meio da equipe da Coordenação de Repressão a Homicídios e de Proteção à Pessoa (CHPP) do Departamento de Polícia Especializada (DPE).

A ação teve como objetivo cumprir mandados de prisão contra indivíduos acusados de homicídio ou feminicídio, em decorrência de ordens de prisão preventiva ou condenatória emitidas pelo Poder Judiciário.

Foram efetuadas 27 prisões em cumprimento a mandados judiciais pendentes, todas relacionadas a casos de homicídios ocorridos no Distrito Federal. De acordo com o delegado Laércio Rosseto,18 dos criminosos estavam em paradeiro desconhecido e foram capturados em várias regiões do DF durante as ações da Operação Animus Necandi 3.

Nove mandados de prisão foram cumpridos em estabelecimentos penais do DF, o que permite que criminosos de alta periculosidade permaneçam detidos por mais tempo, evitando impunidade ou prescrição dos crimes.

Muitas vezes, criminosos que cometiam homicídios eram investigados, indiciados, denunciados, pronunciados e condenados, mas não eram responsabilizados por não serem presos e encaminhados ao sistema penitenciário para cumprir suas penas. Isso resultava na ineficácia do trabalho de persecução penal, desmerecendo o Sistema do Estado e o princípio da dignidade da pessoa humana previsto na Constituição Federal.

Durante a operação, destacou-se a prisão preventiva de um dos líderes da principal facção criminosa instalada no DF. Esse indivíduo já possuía quatro sentenças condenatórias, incluindo duas por homicídio, e foi denunciado pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) em maio de 2023 por outro homicídio ocorrido em 2010.

A investigação da PCDF revelou que o criminoso planejava assassinar a vítima, que era ex-detenta e membro de um grupo rival, devido ao seu suposto envolvimento com o tráfico de drogas. O homicídio foi cometido com múltiplos disparos de arma de fogo em uma via pública do Riacho Fundo II, atingindo a vítima nos braços, ombro, perna

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