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Brasília

Parlamentares se preocupam com aumentos sucessivos do gás e dos combustíveis

O deputado Chico Vigilante fez questão de frisar que a Petrobras já aumentou a gasolina em 22% nos primeiros 40 dias do ano

Redação Jornal de Brasília

09/02/2021 19h25

Os constantes aumentos no valor dos combustíveis e do gás de cozinha tem sido tema de discussão na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Durante uma sessão deliberativa, realizada nesta terça-feira (09), o deputado Chico Vigilante (PT) destacou que essa situação tem sido preocupante para a população.

 “As pessoas estão sem emprego e sem auxílio emergencial acompanhando os constantes aumentos sem que o presidente da república tenha coragem de enfrentar a questão, preferindo culpar os governadores”, afirmou.

Vigilante fez questão de frisar que a Petrobras já aumentou a gasolina em 22% no período, “o que desperta a ganância dos donos dos postos no Distrito Federal”. Também comentou que os comerciantes registram queda na venda do gás. “Os mais pobres estão tendo de buscar formas alternativas para cozinhar”, lamentou. Para mudar o quadro, o distrital sugeriu que a população realize protestos.

Prorrogação do auxílio

O deputado Agaciel Maia (PL) também se referiu à majoração do preço dos combustíveis, lembrando que empresas públicas, como a Petrobras, “têm uma função social”. Ele destacou que, por esse motivo, a estatal deve ter um olhar diferenciado com relação ao botijão de gás. Mas, focou, principalmente, na questão do auxílio emergencial, cuja prorrogação defende desde outubro do ano passado.

“Aqueles que discordam do auxílio, não conhecem a realidade da pobreza no Brasil”, avaliou. Para o parlamentar, o governo federal deveria destinar uma pequena parte das verbas direcionadas ao pagamento do serviço da dívida pública, que vão para o sistema financeiro, aos que mais precisam. “Temos uma nação de desempregados. Além disso, a pandemia deixou o país extremamente desigual”, reforçou. Como exemplo da efetividade do auxílio, observou que os recursos possibilitaram que 5,6 milhões de crianças saíssem da linha de pobreza.

As informações são da CLDF

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