Por Marcus Eduardo Pereira e
Elisa Costa
Após o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) deflagrar a Operação Malware, que investiga superfaturamento de R$ 33 milhões em contratos de informática do Instituto de Gestão Estratégica em Saúde (Iges-DF), o governador Ibaneis Rocha parabenizou a atuação do órgão nesta quarta-feira, durante assinatura da Ordem de Serviço para a Construção do CEPI Estrutural.
“Fico feliz com o trabalho do MP, é obrigação das entidades fazer essa fiscalização e vamos colaborar com tudo. Esperamos que o MP chegue ao final dessa investigação e depois, se for o caso, façam as denúncias, e aqueles que tiverem de ser punidos sejam punidos. Eu não compactuo com corrupção e se for comprovado, espero que todos sejam punidos”, comentou o governador Ibaneis.
Ao todo, foram 14 mandados de busca e apreensão cumpridos na sede do Iges e na Secretaria de Saúde. Os alvos são servidores públicos e donos de empresas de informática.
O esquema servia para burlar uma licitação com combinação de preços, simulando os trâmites legais, para contratar uma empresa que ficaria responsável pela readequação das logísticas de informática. Quatro empresas participavam do processo licitatório, mas três eram de fachada.
O contrato foi assinado em 2019, na gestão de Francisco Araújo. Um dos mandados de busca foi cumprido na casa do ex-secretário de Saúde. Outro acontece na casa do empresário Pedro Igor Fernandes, dono da empresa Patrimonial, que também fazia parte do esquema.
