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Brasília

“O condomínio fez a parte dele”, diz síndica sobre caso de importunação sexual

De acordo com a síndica do condomínio, o suspeito de cometer o crime de importunação sexual estava no local como convidado de uma festa

Camila Bairros

17/11/2023 13h13

Foto: Reprodução

No último domingo (12), duas adolescentes de 12 e 14 anos viveram momentos de terror. Elas desceram para se refrescar na piscina do condomínio onde moram, o Total Ville, em Santa Maria, quando foram abordadas por um homem – que estava no local como visitante – de maneira inapropriada.

As meninas contaram aos pais que o homem às convidou para ir a outro lugar, ofereceu bebida alcóolica para elas e fez comentários de cunho sexual, como “imagina uma cavalona dessa comigo na cama” e “imagina essas duas, dava pra fazer uma loucura comigo na cama”. Elas voltaram para o apartamendo chorando.

Em entrevista exclusiva, a síndica Wandy Foggia disse ao Jornal de Brasília que o pai das meninas chegou a ir atrás do suspeito de cometer o crime de importunação sexual e o ameaçou. “O pai disse que iria buscar uma faca, então o visitante fugiu”.

De acordo com a síndica, o homem estava no local como convidado de uma festa. “Assim que soube do caso, o condomínio imediatamente adotou as providências. Quando eu desci, o visitante já não estava mais lá, e perguntei ao responsável pela festa sobre ele. Também sugeri aos pais das meninas que registrassem o caso na polícia”, disse Wandy.

O caso gerou revolta entre os moradores do condomínio, que logo acusaram o vizinho que alugou o espaço para festas de ser cúmplice do suposto crime contra as adolescentes. Este residente nega ter auxiliado o visitante, e pede danos morais por estar sendo exposto nos grupos do Total Ville.

Wandy, como síndica, disse ter ido atrás desse morador e pedido os dados do visitante que importunou as meninas. “O condomínio fez todo o trâmite de maneira correta, tudo dentro da lei”, revelou.

Quando o caso veio à tona, surgiu a informação de que o visitante estava no local para uma festa do conselho fiscal. Porém, de acordo com a síndica, isso não passa de um boato. “O conselho não fez festa, foi um evento particular de um morador, que alugou o espaço por meio do aplicativo do condomínio, que não tem nada a ver com o crime e está fazendo o possível para auxiliar as vítimas”, completou Wandy.

O caso está sendo investigado pela 33ª Delegacia de Polícia, de Santa Maria.
Fachada da 33 ª DP, em Santa Maria, no Distrito Federal — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Foto: Polícia Civil/Divulgação

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