Atualmente, a Asa Sul tem 433 lojas fechadas. Há exatamente um ano, esse número era de 540, ou seja, uma queda de 19,8%. Segundo o Sindicato do Comércio Varejista (Sindivarejista), a redução pode estar relacionado ao avanço da campanha de vacinação contra a covid-19 no Distrito Federal, o que contribui para o retorno dos consumidores ao comércio.
O vice-presidente do sindicato, Sebastião Abritta, disse hoje que “aos poucos o comércio vai se recuperando depois de dois lockdowns que causaram o desemprego de cerca de seis mil pessoas e o fechamento de mais de 1.200 empresas de diferentes setores”.
Na W3 Sul, a quadra 513 é a que tem mais lojas fechadas: 18. Depois, vêm a 505 (16) e a 514 (13). Na 505, um bloco inteiro está disponível para aluguel. A 507 e 508 têm cada uma delas 12 lojas sem funcionar.
Abritta acentua que entre janeiro e julho deste ano meio milhão de novas empresas foram abertas no país, quase o mesmo que nos 12 meses de 2020 e 2019. Frisa que a retomada dos negócios no varejo reflete uma conjunção de fatores positivos que anima empreendedores.
Juntas, as avenidas W3 Sul e W2 Sul têm hoje 214 lojas sem funcionar por diferentes razões: queda nas vendas, falência, insegurança, falta de estacionamento, obras e mudança de endereço.
O governo do DF está investindo mais de R$ 24 milhões em obras que devem revitalizar as duas avenidas até dezembro. “Esperamos resultados positivos para que o comércio volte a ser o que já foi há anos”, afirmou Abritta.
Desde que a covid-19 chegou ao DF em fevereiro de 2020, as vendas no comércio caíram, mas em 2021, em datas especiais – dias das mães, dos namorados e dos pais – o faturamento do comércio cresceu em média 9% na comparação com vendas negativas (-2%) nessas mesmas datas no ano passado.