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Brasília

Morre a cineasta Tânia Quaresma

Tânia, que registrou o movimento estudantil contra a ditadura militar nos anos 1960, deixa um legado de longas-metragens e séries documentais

Willian Matos

07/07/2021 15h54

A cineasta Tânia Quaresma morreu na noite de terça-feira (6), aos 71 anos, vítima de parada cardíaca. Tânia é um dos grandes nomes do audiovisual do Distrito Federal.

Mineira de Belo Horizonte, Tânia Quaresma começou a trabalhar aos 16 anos como fotógrafa. Atuou na redação do jornal Folha de S. Paulo, onde registrou o movimento estudantil contra a ditadura militar nos anos 1960. Também esteve no “Jornal Nacional”, da TV Globo, e fez uma especialização numa tevê alemã. Veio a Brasília em 1983. “Percebi que meu sonho com Brasília era mais que um filme: ele me indicava um projeto de vida. Acreditei nele e vivo essa realidade, desde então”, disse Tânia, em entrevista ao projeto Memória & Invenção.

Tânia deixa um legado de longas-metragens e séries documentais, administrados pela sua Fundação, a Bem Te Vi. Recentemente, a cineasta havia procurado a Secretaria de Cultura do DF para discutir a possibilidade de doar o acervo à pasta.

“Fui procurado por Tânia Quaresma para viabilizarmos essa parceria. Ela estava muito entusiasmada a tornar toda essa preciosidade que documentou num bem imaterial para a sociedade. É uma perda sem tamanho, pela sua sensibilidade e pelo olhar humano para Brasília e sua população”, lamentou o secretário de Cultura, Bartolomeu Rodrigues.

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