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Brasília

“Meu Trampo”: conheça a história de empregada doméstica maranhense

A moradora de Planaltina (GO) precisa se deslocar toda segunda, quarta e sexta às 7h da manhã para a casa de família onde trabalha na Asa Norte

Agência UniCeub

27/04/2024 10h35

Por Nathália Maciel
Agência Ceub/Jornal de Brasília

Neste sábado (27 de abril) é dia da empregada doméstica. Uma das mulheres que buscou melhorar de vida em Brasília é negra e nordestina do interior do Maranhão. Lugar descrito por ela como simples e com dificuldades, mas cheio de alegria. 

Tânia Maria, 56 anos, veio para Brasília há 40 anos convidada por uma família para trabalhar como empregada domestica. Ela que até hoje sobrevive através de suas diárias, afirma, com sarcasmo, que, quando criança, queria ser policial.

Confira mais um episódio do “Meu Trampo”

Mas…

Ao contrário do seu sonho de criança, Tânia estudou apenas até o supletivo da 8ª série. 

De acordo com ela, as necessidade de estudar e trabalhar todos os dias era cansativo. Foi quando ela engravidou pela primeira vez e acabou largando os estudos por completo. 

Mãe de cinco filhos, a mulher diz que o seu maior objetivo hoje é ver o seu filho caçula que tem deficiência auditiva na faculdade.

Rotina

A moradora de Planaltina (GO) precisa se deslocar toda segunda, quarta e sexta às 7h da manhã para a casa de família onde trabalha na Asa Norte. 

O horário da volta para casa representa apenas a conclusão da primeira etapa do seu trabalho. Ao chegar em casa, por volta das 18h, é o momento de cuidar da casa, fazer a janta e dar atenção ao marido e para o filho de 16 anos.

Produção do Minidoc: Ana Neves, Ayumi Watanabe e Nathália Maciel

Supervisão: Luiz Claudio Ferreira 

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