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Brasília

Metroviário desaparece e família suspeita de crime premeditado

Arquivo Geral

15/09/2016 11h42

Reprodução/Facebook

Douver Barros
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A Polícia Civil investiga o desaparecimento do servidor do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô/DF), Mauro Sergio Barbosa Xavier, 50 anos. Amigos o viram pela última vez no domingo (4), em um quiosque próximo a um badalado bar do Parque da Cidade. Informações sobre o paradeiro do homem podem ser comunicadas para a família pelo número: (61) 99381-6818.

Segundo familiares, o metroviário saiu de casa, em Valparaíso, por volta das 17h30 de domingo, em seu carro, um punto branco. No fatídico dia, ele vestia uma regata preta, bermuda jeans e calçava um sapatênis branco. Mais tarde, foi visto em um bar no Parque da Cidade. “Ele estava sozinho. Bebia cerveja e parecia bastante feliz”, afirmou um amigo preferiu não se identificar.

O filho de Mauro, Douglas da Silva Sousa, 23 anos, revela ao Jornal de Brasília o desespero que a família vive com a situação. “É um momento muito complicado, muito difícil. São muitos dias de desaparecimento. Convivia com ele todos os dias e era sempre muito feliz. Nem consigo explicar”, diz. “Ele sempre foi tranquilo e sem nenhum tipo de inimizada”, completa.

Carro roubado

O carro do servidor foi roubado duas semanas antes de seu desaparecimento, por um adolescente de aproximadamente 17 anos. Segundo Douglas, o menor se aproximou do pai e conquistou a confiança. “Ele pediu a chave do carro do meu pai para pegar uma mochila lá dentro e furtou o veículo”, revela o jovem.

O adolescente foi apreendido com o automóvel dias depois, em São Sebastião. Ele estava acompanhado por um maior, que também foi detido. Eles acabaram soltos e o menor voltou a entrar em contato com Mauro Sérgio. O filho diz que o pai afirmou que estava conversando com o adolescente, mas não revelou o conteúdo dos diálogos.

“Esse menino está desaparecido também. Tenho certeza que o sumiço do meu pai tem ligação com ele”, opina Douglas. Mauro Sergio trabalha no Metrô desde 1997. Atualmente exerce a função de coordenador, na Estação Central. Ele é solteiro e, recentemente, adotou a filha de uma amiga, de um ano e três meses. Desde então, os três moram juntos.

Apoio

À reportagem, o Metrô informou que acompanha as investigações da polícia e afirmou ainda que uma psicóloga do órgão foi designada para prestar atendimento a familiares e amigos de Barbosa. A Polícia Civil destacou que permanece nas buscas e disse não ser possível fornecer detalhes sobre as investigações.

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