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Brasília

Memorial lança projeto de acessibilidade com holograma de JK

Arquivo Geral

14/09/2016 6h14

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Douver Barros
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Tecnologia e acessibilidade. São essas características que os visitantes vão encontrar no Memorial JK após um processo de digitalização das obras de seus principais personagens: Juscelino Kubitschek e dona Sarah Kubitschek. O objetivo é contar a história de JK de forma dinâmica e aproximá-la de jovens e portadores de necessidades especiais. A inauguração do projeto ocorreu no dia 1º.

Um dos principais destaques é um holograma, em que o próprio JK, em tamanho real, explica ao visitante o seu plano de metas de governo, cujo slogan era “50 anos em 5”. Para desenvolver o trabalho, foram colocados sensores no rosto de um modelo e realizadas colagens de imagens do ex-presidente. “Foi um trabalho intenso em que contamos com depoimentos da família de JK para que pudéssemos reproduzir tanto os trejeitos quanto modo dele de falar”, explica o produtor executivo do memorial, Rodolfo Abreu.

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Maquetes e mapas táteis foram implantados para permitir que deficientes visuais tenham maior experiência no monumento. No hall, um vídeo tridimensional com legendas e tradução em libras detalha aos visitantes todo o processo de criação da capital. O contexto de cada ambiente é explicado em vídeos, também adaptados para pessoas com deficiência.

De acordo com o vice-presidente do Memorial JK, o empresário Paulo Octávio, tudo foi pensado de modo que o público mais jovem tenha maior entendimento da história de Brasília. “A tecnologia auxilia o entendimento de todos. Coragem e ousadia marcaram a criação de Brasília e essa história precisa ser contada”, diz. “Faltavam vídeos mais explicativos e recursos para os deficientes. Essa interação veio na hora certa. O memorial não pode parar de evoluir”, completa Paulo Octávio.

“A ideia é modernizar. O trabalho foi dividido em duas etapas: primeiro digitalizamos o acervo e, posteriormente, transformamos o material em vídeo”, explica a curadora e museóloga Auta Rojas Barreto. “O vídeo é uma forma de comunicação que o jovem gosta e é uma linguagem que permite maior acessibilidade”, diz Auta, que ainda revela: “Um dos desafios foi encontrar bons equipamentos e adaptá-los ao ambiente, já que não podemos modifica-lo em razão do tombamento”.

Projetado por Oscar Niemeyer, o Memorial JK foi inaugurado em 1981 por Sara Kubitschek, com o objetivo de perpetuar a história de vida de Juscelino Kubitschek.

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