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Brasília

Marcha para Jesus reúne evangélicos em Brasília com presença do governador

Dentre os manifestantes, bandeiras e camisas de Israel e do Império brasileiro abundaram; Ibaneis pediu bençãos a Brasília

Redação Jornal de Brasília

02/07/2022 11h55

Foto: Olavo David/Jornal de Brasília

Por Olavo David
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A Marcha para Jesus, evento cristão promovido nesta sábado (02/07) na capital da República, contou com a presença de autoridades distritais e federais. Ainda na concentração, marcada para a Praça do Buriti, o governador Ibaneis Rocha (MDB) subiu a um dos trios elétricos que estiveram na ocasião. No carro, juntou-se ao vice, Paço Britto (Avante), aos deputados distritais Rodrigo Delmasso (Republicanos), Valdelino Barcelos (PP), o empresário Paulo Octávio, e diversas lideranças evangélicas. Tanto entre os participantes, quanto nos discursos Rocha foi exaltado por alçar atividade religiosa ao patamar de atividade essencial durante a pandemia, o que permitiu a realização de missas, cultos e celebrações durante a pior fase da crise sanitária.

No palanque, Ibaneis foi econômico nas palavras. Sem acompanhar as palmas durante louvores, o titular do Buriti pediu a “Deus que essa marcha ilumine Brasilia e nossas vidas”. Três faixas do Eixo Monumental foram interditadas para que carros, motos e pedestres transitarem pela via. Do palácio distrital, a marcha seguiu para o Clube do Choro, onde era prevista a chegada do presidente Jair Bolsonaro (PL), mas apenas a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, a ex-ministra e pré-candidata à Câmara Federal Damares Alves (Republicanos) e do deputado e ex-ministro Onyx Lorenzoni (PL).

Bolsonaro está em Salvador, capital da Bahia. Ao explicar a ausência do chefe do Executivo, um dos organizadores declarou que os manifestantes o liberaram, ainda que ele tenha enviado “o que tinha de melhor”. Em discurso, Michelle pediu orações pelo marido e pregou cautela frente a “armadilhas”. “Nós declaramos que essa nação é abençoada por Jesus”, disse a primeira-dama. Sem menções a adversários políticos, ela ainda declarou que “as portas do inferno não nos absorverão”.

Dentre os manifestantes, bandeiras e camisas de Israel e do Império brasileiro abundaram. A militância do Partido Novo e colaboradores da campanha à reeleição da distrital Júlia Lucy (Novo) distribuíam planfetos. Diversas blusas com números de pré-candidatos também estava à mostra, bem como peças de roupa com pautas caras ao espectro, como a proibição do aborto.

Do Clube do Choro, a marcha seguiu em direção à Esplanada dos Ministérios, onde foram cantados louvores e os manifestantes fizeram preces em nome do Brasil, de Bolsonaro e do campo conservador.

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