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Brasília

Justiça suspende ordem de prisão de Nenê Constantino e estuda prisão domiciliar

O empresário, que já cumpria prisão em casa, pode prosseguir assim a depender de exames realizados. Nenê tem idade avançada e problemas de saúde

Willian Matos

31/07/2019 10h23

Willian Matos
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O empresário Nenê Constantino teve a ordem de prisão suspensa pela Vara de Execuções Penais do Distrito Federal. A juíza Leila Cury acatou um pedido da defesa e tirou o efeito da medida contra o ex-dono da Gol Linhas Aéreas.

A medida se baseia o fato de Nenê possuir idade avançada (88 anos) e problemas de saúde. Agora, será feita uma análise acerca do quadro clínico do empresário. A defesa do réu poderá apresentar laudos médicos à perícia do Instituto Médico Legal (IML). Só depois disso é que um mandado de prisão será emitido.

Ainda será necessário um parecer do sistema penitenciário informando se o presídio tem condição médica de tratar o novo interno caso ele cumpra a pena na unidade.

Caso Nenê não se apresente ao IML na data a ser designada para a perícia, ele poderá ser considerado foragido.

Relembre o caso

Nenê foi condenado pela morte do líder comunitário Márcio Leonardo de Sousa Brito, em 2001. Ele e outros três réus foram condenados em primeira instância em maio de 2017. Segundo a acusação, Márcio Brito fazia parte de um grupo que ocupava a antiga garagem da Viação Pioneira – empresa que já pertenceu a Constantino.

Segundo o Ministério Público do DF, o empresário teria tramado com capangas a morte do homem por causa dessa ocupação. De acordo com a denúncia, Nenê Constantino afirmava que “se os moradores não saíssem por bem, sairiam de qualquer maneira”, e que “eles mesmos faziam sua lei”.

A defesa de Constantino nega participação do empresário no crime e disse que as terras já tinham outros proprietários quando a morte de Márcio aconteceu.

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