Menu
Brasília

Justiça converte em preventiva prisão de homem que matou mulher no Itapoã

A vítima, Patícia Silva Vieira Fufino, tinha 40 anos e era brigadista. Ela e o criminoso mantinham um relacionamento a cerca de 17 anos

Evellyn Luchetta

19/09/2022 18h29

Imagem: Reprodução

A juíza substituta do Núcleo de Audiência de Custódia (NAC) do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), converteu em preventiva e prisão de Cleiton Rogério Pereira Costa, preso por matar a própria companheira este sábado (17), no Itapoã.

A vítima, Patícia Silva Vieira Fufino, tinha 40 anos e era brigadista. Ela e o criminoso mantinham um relacionamento a cerca de 17 anos e estavam separados há cinco meses. Os dois passavam por uma tentativa de reconciliação quando Patrícia foi assassinada.

Cleiton foi preso por feminicídio em contexto de violência doméstica e familiar, já que os dois filhos mais novos do casal, de 8 e 11 anos, estavam no local no momento do crime e presenciaram a cena.

Os dois ainda tinham uma filha, mais velha. O feminicídio aconteceu durante uma briga travada entre os dois. Cleiton arrancou a pia da cozinha da casa e espancou Patrícia na cabeça com o objeto.

O homem tentou fugir após o crime, mas foi pego por vizinhos e preso em flagrante.

Na audiência de custódia, realizada nesta segunda-feira (19), a magistrada observou que, com base no auto de prisão em flagrante, há indícios tanto da materialidade quanto da autoria. Para a juíza, a prisão deve ser mantida.

“O crime cometido pelo autuado foi concretamente grave. (…) Há notícia de que o autuado teria agredido a vítima pelo menos duas vezes na mesma ocasião. Consta nos autos que a vítima sofreu golpes na cabeça com uma pia. O delito teria sido praticado na presença dos filhos menores do casal”, registrou.

A juíza pontuou ainda que, embora o autuado seja tecnicamente primário, ele possui passagens pela polícia.

“Nesse cenário de gravidade em concreto dos fatos em apuração e de reiteração criminosa, com descumprimento de providencias cautelares anteriores, a nova concessão de liberdade provisória com medidas diversas da prisão não é recomendável, ante a necessidade de se resguardar a ordem pública da prática de novas infrações penais”, pontuou.

O inquérito será encaminhado à Vara Criminal do Itapoã, onde tramitará o processo.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado