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Brasília

Júri de Brazlândia condena homens que mataram parente de policial militar

A vítima foi abordada por ambos os réus, cada um em uma bicicleta. Após a emboscada, os acusados fugiram

Redação Jornal de Brasília

24/10/2023 23h27

Nesta terça-feira, 24/10, o Tribunal do Júri de Brazlândia condenou dois homens a 14 anos e três meses de prisão, em regime inicial fechado, pelo assassinato de Denerson Albernaz da Silva, ocorrido na tarde do dia 25 de setembro de 2022, em via pública da Vila São José, em Brazlândia/DF.

O réu Ítalo Custódio da Cruz, conhecido por Veinho, na companhia de João Victor Miranda Cândido, o Mikinhas, efetuou disparos de arma de fogo contra Denerson, no momento em que a vítima estava conversando com a sua mãe, em cima de sua motocicleta. A vítima foi abordada por ambos os réus, cada um em uma bicicleta. Após a emboscada, os acusados fugiram.

De acordo com a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), o homicídio teria se dado em razão de os réus acreditarem que a vítima teria passado informações sobre o tráfico de drogas na região a um parente policial militar.

Na sessão de julgamento, os jurados entenderam que o crime foi praticado por motivo torpe, com recurso que dificultou a defesa da vítima e contra parente de policial militar (artigo 144 da Constitucional Federal) que atuou no combate de tráfico de drogas na região e, em razão de sua função pública, a vítima foi morta.

Os réus não poderão recorrer em liberdade e suas prisões preventivas foram mantidas.

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