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Brasília

JK e seus 120 de história

O evento foi ministrado por Paulo Octávio (PSD), candidato a governador, e Anna Christina Kubitschek

Redação Jornal de Brasília

12/09/2022 19h46

Amanda Karolyne
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Em celebração aos 120 anos do ex-presidente Juscelino Kubitschek, que nasceu no dia 12 de setembro de 1902, uma cerimônia foi realizada no Memorial JK. A história de JK foi celebrada com uma colocação de coroa de flores, e também, com o lançamento da última edição de uma trilogia de livros que reúne os discursos de Juscelino.

O evento foi ministrado por Paulo Octávio (PSD), candidato a governador, e Anna Christina Kubitschek. Para Paulo, essa cerimônia celebra o apreço pela história da construção de Brasília, a maior epopeia do século passado. “Hoje, resgatar esses discursos para presidente, e colocar essas flores em seu aniversário de 120 anos, tem um simbolismo extraordinário”, destacou. Paulo acredita que o Brasil tem poucos heróis, e para os brasilienses, o JK é um herói. “Um homem que conseguiu construir uma cidade em mil dias. Um homem que resgatou a dignidade de ser presidente e soube fazer a democracia em todo seu período de cinco anos”, afirmou.

Paulo cita que inclusive, na época, JK foi tentado pela reeleição, mas soube parar no momento certo, porque ele entendeu que tinha um projeto de governo, e não de poder. “O que mais me encanta em todo esse momento político que vivemos, resgatando a história, é que nos discursos dele, ele dizia que não se pertencia mais. Mas pertencia a um programa de metas de governo que tinha lançado como candidato”. Paulo sente que isso falta no Brasil, e que os políticos têm de resgatar o compromisso com a democracia. “Nós temos que mostrar para o Brasil que é possível governar com democracia, entendimento e dialogo”.

Ele agradeceu aos candidatos presentes, pela disputa democrática. Também fez questão de apontar que os candidatos à presidência deveriam buscar os discursos de JK como fonte de estudo. Ele agradeceu a Anna Christina Kubitschek pelo trabalho dela para manter o museu funcionando.

O evento contou com a presença do presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD), do senador Randolfe Rodrigues (Rede Sustentabilidade), da senadora e candidata a governadora Leila Barros (PDT), e do senador e candidato Izalci Lucas (PSDB).

O senador Randolfe foi o grande responsável pelas publicações dos discursos de Juscelino.Ele cita um trecho que abre a última edição do livro: Uma nação só alcança plenitude de sua autonomia, quando deixa de viver por imitação. É preciso que um povo, encontre em si mesmo, a razão consciente de seus atos, para assegurar em face do mundo, a sua definitiva maturidade. Randolfe reiterou o que Paulo Octavio falou, e acredita que deveria ser pré-requisito para qualquer um que se candidatasse a presidente da República, a leitura dos discursos de JK.

Para Randolfe, faz falta não ter Juscelino nesses 200 anos de independência. “Brasília não é a maior obra do século para o Brasil. É a maior obra do século para o mundo”, frisou. Ele acredita que Brasília é uma epopeia impossível de ser feita na atualidade, e reflete o quanto era impossível de ser feita na época de JK.

Rodrigo Pacheco disse que a devoção, admiração e amor ao JK reuniu todos no dia 12 de setembro. “Seu legado é evidente, os princípios que os nortearam são absolutamente necessários para o mundo atual”, comentou. Para ele, no evento estava vivo o grande exemplo da maturidade política que deveria nortear as relações políticas, com vários candidatos ao governo presentes. “Há algo muito além de disputas políticas e ideologias, que é o Brasil. Este que foi pensado por JK com tanto zelo e planejamento”, salientou. Pacheco propôs que a cada ano, as pessoas estejam ali, não só prestando homenagens a JK, mas recolhendo de seus ensinamentos e lições. “É impossível pensar num país, um dos grandes produtores de alimento do mundo, com tantas pessoas passando fome”.

Ele lembrou do caso que aconteceu no final de semana, em que uma pessoa foi distribuir marmitas e perguntou para uma senhora em quem ela votava. “Ela foi afrontada por conta de uma preferência eleitoral. E com um sorriso sem graça, ela perguntava se isso era sério”. Para ele, o estado deve estar mais presente na vida das pessoas, corrigindo distorções sociais”, contou.

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