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Brasília

Comunicação, empreendedorismo e educação: a nova fase da rede Look’n Feel

Arquivo Geral

16/08/2018 22h29

Atualizada 17/08/2018 16h01

Os sócios da rede Look’n Feel Vinicius Bueno e João Pedro Costa, no lançamento da nova fase. Foto: Francisco Nero/Jornal de Brasilia

João Paulo Mariano
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Aliar tecnologia, comunicação e educação é um desafio para os novos tempos. Até porque são setores que evoluem com agilidade e, infelizmente, nem sempre a sociedade consegue acompanhá -los. Assim, é nesse momento que o empreendedorismo entra com uma das suas melhores características: a inovação. E é em busca dela que diversos empresários da cidade buscam espaços de coworking. Tudo porque a interação é parte importante dessa nova equação.

O empresário Júlio Faccioli, 28, é um deles. “Promover a interação entre as pessoas e empresas é importante. Torna o ambiente de negócios diferente”, afirma o jovem. Ele foi um dos muitos que participou do lançamento da nova fase da rede de comunicação e educação Look’n Feel, nesta quinta (16). Tudo ocorreu no The brain – um espaço de coworking, na 503 Sul. A principal característica do local é ser casa para todo mundo que quer trocar experiências e amadurecer.

Todos os 1,3 mil m² do local foram utilizados simultaneamente para conversas e discussões dos mais diversos tipos. Era gente falando da importância de comunicar-se de forma efetiva e de como é possível reaprender as formas de se aprender.

E devido a paixão pela educação, nessa nova etapa da rede, ela resolveu mostrar que tem muito para ensinar e, claro, também a aprender. Segundo o sócio fundador da Look’n Feel, João Pedro Moreira, 32, depois de quase sete anos de existência, percebeu-se que era preciso mostrar que a educação é “um vetor de transformação”.

Assim, era o momento de enfrentar os desafios e saber como ensinar para crianças, adolescentes e, até mesmo, os adultos em um mundo que muda constantemente. Integrando ideias próprias com a de parceiros, foram criados dois novos braços da Look’n Feel voltados para essa área: o Talks e o Canvi.

O primeiro é voltado para criar conteúdos referentes a criatividade, comunicação e empreendedorismo com cursos e palestras. Já o segundo, busca ir ainda mais além e auxiliar na educação de crianças, adolescentes e seus pais sobre como é possível criar uma educação mais inovadora.

O fundador da Canvi, João Vitor Alencar, 21, explica que um carros chefes desse braço da rede é o projeto Auto Escola. Os integrantes da Look’n Feel Canvi vão às escolas e buscam debater temas importantes para o amadurecimento educacional dos alunos, mas com a condição de que eles sejam propostos pelas crianças.

“O aluno tem que ser ativo no processo de educação. Se ele tem interesse, ele aprende”, afirma João Vitor. A intenção dele, com isso, é problematizar o que é ensinado. Para ele, atualmente, o ensino de crianças e jovens é voltado apenas para passar no vestibular. Contudo, nem sempre, essa seria a melhor forma de ensiná-los a ser empreendedores, responsáveis e torná-los ativos no processo.

A nova fase foi lançada nesta quinta (16) no The brain. Um espaço de coworking, na 503 Sul. Foto: Francisco Nero/Jornal de Brasilia

“Sempre beta”
Uma das expressões que o sócio fundador da rede, João Pedro Moreira, gosta de utilizar para definir a sua companhia é “sempre beta”. Ele entende que, assim como um aplicativo em fase de teste, o empreendedorismo deve estar cheio de pessoas e negócios que sempre querem inovar, mesmo que já tenham obtido sucesso. “Somos uma rede criativa e horizontal que uniu vários braços e usa da criatividade para modificar os processos”, entende.

A Look’n feel ainda tem três braços na área da comunicação, um dos carros chefes criadores do negócio. Eles são a Look’n Feel Publi, uma agência de publicidade que atende grandes clientes do mercado brasiliense e nacional; a Look’n Feel Lab, que nada mais é que um estúdio de criação; e a Look’n Feel Inbound, um espaço voltado para as estratégias de comunicação digital e seus desafios.

O empresário Milton Camargo, 27, fez questão de participar do evento ocorrido nesta quinta. Para ele, o ambiente criado pela Look’n Feel faz parte do jeito de empreender dessa nova geração. “Há uma busca da colaboração, da troca, de ajudar um ao outro. Isso é importante para Brasília”, completa.

Desafios para o futuro

Para o sócio investidor da rede, Vinícius Bueno, 31, um dos desafios desse negócios e de empreendimentos parecidos é fazer com que o todo sempre cresça mais que um braço individualmente. O outro sócio, João Pedro, complementa ao dizer que é preciso que uma parte auxilie a outra e ensine a outra a crescer para que cada vez mais iniciativas como esta cresçam em meio a juventude da Capital.

 

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