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Brasília

Índice de transmissão do coronavírus sobe no DF

O índice de transmissibilidade do vírus foi de 0,89, há uma semana, para 1,32

Redação Jornal de Brasília

04/03/2021 19h00

Profissional de saúde realiza teste para o novo coronavírus em Brasília 21/04/2020 REUTERS/Ueslei Marcelino

Nesta quinta-feira, 4, o secretário da Saúde do DF, Osnei Okumoto, em entrevista à Rádio BandNews, alertou para aumento de transmissão da Covid-19 no DF. Segundo ele, o índice foi de 0,89 para 1,32, com diferença de uma semana.

“Tecnicamente, tudo precisa ser feito para diminuir esse índice e também o da taxa de ocupação de leitos de UTI. Esse trabalho está sendo feito por meio da nossa epidemiologia”, explicou o Secretário.

No caso da taxa de ocupação das UTIs, o gestor ressalta que não faltou leito para a população. “Não houve diminuição na quantidade de leitos e também não faltou atendimento”, afirmou, relembrando que em poucos dias a taxa de ocupação saltou de 75% para 98%. “Todo esse cenário justificou a tomada da decisão de medidas restritivas”.

O combate à covid-19, de acordo com o secretário, deve ser feito em diversas frentes. Além de diminuir o índice de transmissão, é preciso também aumentar a oferta de leitos de UTI. Para tanto, o GDF abrirá dois hospitais de campanha: um no Ginásio do Gama e outro no Ginásio Nilson Nelson. “Teremos 50 leitos de UTI e outros 50 leitos de Unidade de Cuidados Intermediários [UCI] em cada um deles. Isso nos dará mais 200 leitos na rede pública”, contabilizou o gestor.

O secretário informou, ainda, que o governador autorizou a abertura de um terceiro hospital de campanha: uma unidade modular ao Hospital de Santa Maria. A preocupação é constante, porque a rede do DF recebe pacientes de diversas partes do Brasil. “Outros estados têm pedido leitos a nós, pois estão com sua capacidade esgotada”, contou Okumoto. “O SUS é universal, e nós não podemos deixar de atender quem nos procura”.

Hoje, de acordo com dados da Secretaria de Saúde (SES), cerca de 25% dos leitos de UTI Covid da rede pública são ocupados por pacientes de fora do DF. Na rede privada, segundo Okumoto, o número é ainda maior. “Para reverter isso, precisamos diminuir o índice de transmissão da covid-19, e isso justifica as medidas adotadas”, destacou.

Vacinação

O DF é uma das unidades da Federação que mais vacinaram sua população. E o resultado disso já começa a aparecer, de acordo com o secretário. Segundo ele, o último boletim de óbitos da SES mostrou queda no número de mortes de pessoas com mais de 80 anos, as primeiras a receberem a vacina. “Esse número diminuiu em relação àqueles entre 75 e 80 anos, e vamos continuar vacinando nossa população”, garantiu Okumoto.

Nesta quinta-feira (4), idosos com 75 anos começaram a receber a vacina. A SES espera vacinar 9.364 pessoas dessa faixa etária. Além disso, a campanha continuará imunizando outros grupos prioritários, inclusive quem já está em tempo de tomar a segunda dose da CoronaVac.

As informações são da Agência Brasília

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