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Brasília

Incêndios em edifícios aumentam no DF

Até o momento, o ano de 2022 soma 2.635 casos ocorridos na capital da República

Redação Jornal de Brasília

16/11/2022 19h13

Foto: Reprodução/Web

Elisa Costa
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O número de incêndios em edifícios no Distrito Federal aumentou, segundo o Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF). Os dados da corporação mostram que desde o mês de junho de 2022, as ocorrências registradas vêm aumentando. Naquele mês, foram registrados 231 incêndios, em julho, 245, em agosto, 313 e em setembro, 315. Os números também são mais altos que os do ano passado. Em 2021, o CBM registrou 299 ocorrências no mês de outubro, já em outubro de 2022 foram 333 chamados, ou seja, 34 casos a mais. As ocorrências em edifícios englobam prédios comerciais, escolares, residenciais, hospitalares e outros. Até o momento, o ano de 2022 soma 2.635 casos.

Felizmente, segundo o Corpo de Bombeiros, não houve vítimas desses incêndios tanto em 2021 quanto em 2022. O que é impressionante, já que, só de janeiro a julho de 2022 foram mais de 2 mil incidentes, dado que aponta uma alta de 10% nos registros, se comparado com o mesmo período do ano passado. Ao Jornal de Brasília, a corporação informou que as principais causas de incêndio em imóveis são a sobrecarga na fiação elétrica, velas acesas e panelas ligadas. E para evitar esses acidentes, a recomendação é fazer uma vistoria na rede elétrica do local e não concentrar conexões em uma só tomada. Além disso, é importante se atentar ao desligamento de fogões, velas e até mesmo bitucas de cigarros, mantendo ainda as substâncias inflamáveis em superfícies não inflamáveis.

Segundo o Major Lima, do CBMDF, a maior parte dos incêndios que acontecem em casas ocorrem dentro das cozinhas. “Sempre que for utilizar o fogão observe inicialmente se as bocas estão fechadas, isso faz com que nenhuma quantidade de gás em excesso seja liberada e possa queimar a pessoa que vai operar o fogão. Verifique também se há alguma boca que está acesa ou aberta, que pode ser uma fonte de acidente doméstico”. O militar também alerta para a posição dos cabos das panelas: “Os cabos voltados para fora do fogão facilitam que os acidentes aconteçam. Posicione eles de modo que não estejam totalmente para fora do fogão, e nem em contato direto com a chama”.

O superaquecimento de panelas de pressão também é uma fonte constante de atendimentos do CBM, por isso, Major Lima explica que é essencial desligar a panela ao término da operação ou se for sair de sua residência, para que não ocorra um princípio de incêndio ou incêndio generalizado. “Uma situação potencialmente perigosa são situações envolvendo óleos e gorduras aquecidos, essas substâncias podem gerar grande quantidades de chamas se forem administradas da maneira incorreta”, argumentou. Caso ocorra um princípio de incêndio, a recomendação é desligar o fornecimento de gás e utilizar um pano úmido para cobrir a panela. “Após isso, basta esperar o resfriamento de todo o material e o incêndio está controlado”, pontuou.

É importante deixar itens de limpeza longe de crianças, e quando for deixar sua residência, o cidadão deve lembrar de fechar todas as portas, isolando cada cômodo de forma particular para que um provável incêndio não seja propagado. “Quando se ausentar ou terminar de usar o fogão, certifique-se de desligar a válvula do regulador, impedindo que haja vazamentos posteriores de gás”, finalizou Lima. Para pedir o socorro dos bombeiros em ocasiões de incêndio basta ligar para o número 193, que é disponibilizado de forma gratuita. Desta forma, o atendente vai agilizar o atendimento com a coleta do endereço, características do evento em si e a condição das vítimas. Conforme os detalhes passados, os bombeiros identificam o tipo de ocorrência, sua gravidade, o tipo de deslocamento e socorro que deve ser prestado.

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