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Brasília

Impostos para transações digitais estão sendo estudados por Guedes

“A CPMF virou um imposto maldito, o presidente falou que não quer esse troço. Se ninguém quer, CPMF não existe”, disse.

Redação Jornal de Brasília

18/12/2019 21h01

Nesta quarta-feira (18) durante uma coletiva de imprensa o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o governo estuda incluir na reforma tributária um imposto sobre transações financeiras em meios digitais.

Ao defender a proposta, ele argumentou que o novo imposto não seria igual à extinta CPMF, que sofreu críticas dentro do governo e foi barrada pelo presidente Jair Bolsonaro.

“A CPMF virou um imposto maldito, o presidente falou que não quer esse troço. Se ninguém quer, CPMF não existe”, disse.

O ministro ponderou que sua equipe continua examinando formas de ampliar as bases de incidência dos tributos como forma de compensar uma futura redução do encargo trabalhista, o que classifica como o mais cruel e perverso de todos os impostos.

De acordo com Guedes, as transações por meios ditais e instantâneos vão ganhar cada fez mais força e o governo precisa encontrar meios para viabilizar a tributação.

A proposta estudada inicialmente pela equipe econômica previa um imposto sobre pagamentos mais abrangente. A ideia era que qualquer transação, inclusive aquelas feitas em papel moeda, fossem tributadas.

Após atritos no governo e a negativa de Bolsonaro, o então secretário da Receita Marcos Cintra acabou demitido.

“Temos o nosso conteúdo, estava pronto para ser disparado. Houve um descarrilamento, caiu um secretário da Receita. Na hora que caiu, reconfiguramos o time, continuamos fazendo as simulações que estávamos fazendo, já com tudo preparado para disparar”, afirmou Guedes.

Com informações da Folhapress. 

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