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Brasília

Hospital de Santa Maria inicia monitoramento online de leitos

Segundo o chefe de regulação do HRSM, Jonatham Pereira, o controle de leitos permitirá menor tempo para a ocupação dos leitos vagos

Redação Jornal de Brasília

03/08/2023 15h32

O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) iniciou, nesta semana, o projeto Gestão de Leitos Centralizada, onde 409 vagas de internação serão monitoradas virtualmente. A iniciativa ainda acompanha o tempo de realização dos serviços de limpeza e hotelaria a cargo de empresas terceirizadas.

Sem nenhum custo adicional, as equipes de assistência aos pacientes e outras áreas do hospital deixarão de ter que inserir informações sobre a ocupação de leitos manualmente, para focar inteiramente em suas atividades.

A redução do tempo de espera das internações é uma das vantagens do novo sistema de monitoramento destacadas pela superintendente do HRSM, Eliane Abreu. “A implantação da Gestão Centralizada de Leitos promove um melhor e mais efetivo gerenciamento dos leitos operacionais no hospital e permite enxergar, com mais facilidade, toda a capacidade instalada [de leitos] nas áreas. O gerenciamento eficiente igualmente nos remete a processos de segurança do paciente em todo o ciclo de internação e a menos desgastes das equipes assistenciais, considerando que o processo anterior à gestão de leitos centralizada, ficava sob responsabilidade da enfermagem”, afirma.

Segundo o chefe de regulação do HRSM, Jonatham Pereira, o novo controle da capacidade instalada de leitos permitirá menor tempo para a ocupação dos leitos vagos. “Saberemos em tempo real as vagas disponíveis, o que levava mais tempo porque as enfermeiras tinham outras prioridades de atendimento dos pacientes. Essa parte burocrática ficará agora com a regulação”, explicou.

Checagem de informações

A novidade adotada no sistema de informações digitais do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) facilitará a oferta de leitos disponíveis com rapidez. “Com uma visão integrada dos leitos disponíveis em toda a instituição, seremos capazes de antecipar de maneira ágil e proativa qualquer desafio relacionado à disponibilidade de leitos, minimizando tempos de espera e proporcionando um atendimento mais célere e qualificado”, informou o gestor.

Com relação ao tempo de realização dos serviços de limpeza e hotelaria prestados por empresas terceirizadas, Pereira pontuou que, nos contratos firmados com as vencedoras de licitação, quando um leito fica vago, há sempre os tempos previstos, por exemplo, para os serviços de limpeza, arrumação e forração dos leitos e de hotelaria. “Isso vem nos relatórios das empresas, mas não conseguimos monitorar se esses prazos estão sendo cumpridos. Isso será possível agora”, comparou.

Concluído em sete meses, o projeto foi também enaltecido pela chefe do Núcleo de Gestão de Leitos Hospitalares do HRSM, Máslova Ayres: “Teremos agora como precisar o tempo de permanência dos pacientes e descobrir onde estão os gargalos para reduzir os custos das internações.”

O HRSM é administrado desde 2019 pelo IgesDF, além do Hospital de Base do DF e de 13 unidades de pronto atendimento (UPAs).

As informações são da Agência Brasília

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