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Brasília

Homem que matou religioso após confundi-lo com policial é condenado a 21 anos de prisão

Arquivo Geral

04/10/2016 18h26

Raphael Ribeiro/Cedoc

Pouco mais de oito meses após um crime que chocou a comunidade do Recanto das Emas, Gutemberg Alves de Souza, de 22 anos, foi condenado, na manhã desta terça-feira (04), a 21 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado. No dia 23 de janeiro deste ano, o acusado matou à queima-roupa o religioso José Juraci, de 42, que, na ocasião, foi confundido pelo criminoso com um policial. Juraci, seguidor da religião Testemunhas de Jeová, evangelizava a comunidade momentos antes do crime, na Quadra 307 do Recanto das Emas.

O júri acatou todas as qualificadoras defendidas pelo Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT): motivo torpe, uma vez que o réu disparou pelo simples fato de achar que a vítima era policial; recurso que dificultou a defesa da vítima, que foi surpreendida pela ação; e vontade de matar qualquer integrante das Forças de Segurança Pública, no caso, um policial. Esta última, incluída no Código Penal pela Lei nº 13.142/2015. O conselho de sentença, composto por sete cidadãos, acolheu na íntegra a denúncia do MPDFT.

Gutemberg já estava em prisão provisória e o juiz negou a possibilidade do réu recorrer em liberdade.

Entenda o caso

No final da tarde de 23 de janeiro, José Juraci Moreira Costa estava com outra pessoa em um carro indo de casa em casa para evangelizar na região. Gutemberg estava de bicicleta e teria abordado o veículo perguntando se o motorista era policial. Mesmo com a resposta negativa, o suspeito atirou na cabeça do religioso. A vítima chegou a ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros, mas não resistiu e morreu no local.

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