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Brasília

Homem é preso após “comprar” bicicleta de uso compartilhado em Ceilândia

Arquivo Geral

01/05/2019 9h33

Divulgação/PMDF

Da Redação
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Um homem foi preso em flagrante após “comprar” uma bicicleta de uso compartilhado na manhã desta quarta-feira (1°), em Ceilândia. Hércules da Silva Oliveira, 24 anos, foi localizado, por volta das 7h45, próximo ao restaurante comunitário, após a equipe de policiamento ciclístico da PMDF desconfiar da atitude do homem. Este é o terceiro caso registrado pelos militares, somente nesta semana.

Para a polícia ele afirmou que comprou a bicicleta pelo valor de R$ 30, de uma pessoa identificada como “Cearazinho”. Ele foi encaminhado para a Delegacia e vai responder por receptação.

Casos constantes

De acordo com o subtenente Roberto Costa, os casos de roubos e comercialização de bicicletas compartilhadas têm crescido na região. Ele ressalta que o equipamento é, em sua maioria, utilizado para a execução de pequenos crimes.

“Os criminosos tiram o GPS das bicicletas e as utilizam para cometer roubos e abandoná-las em seguida. Como são bikes de aplicativo, fica difícil localizar quem fez o uso do equipamento”, ressalta.

No último sábado (27), a mesma equipe de policiamento ciclístico, presenciou um homem vendendo outra bicicleta pelo valor de R$50. Matheus Ferreira Das Neves foi preso em flagrante pela comercialização ilegal. Aos militares, o homem, com diversas passagens pela polícia, afirmou que tinha comprado o equipamento por R$ 30 e iria repassar por um valor superior.

Divulgação/PMDF

Comercialização ilegal

Vender ou comprar bicicletas para uso compartilhado é crime. A pessoa pega cometendo essas ações pode responder por roubo ou receptação.

Segundo o subtenente Roberto Costa, infelizmente, a prática é comum e ele destaca que os atos têm aumentando nas regiões de circulação dos equipamentos.

“Tudo leva a crer que seria para um provável uso de droga. A pessoa compra por um valor baixo e repassa por outro valor similar só para movimentar o dinheiro para o uso do entorpecente. É um ciclo vicioso”, aponta.

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