Keven Garcia
Os brasilienses já começam a sentir os efeitos da greve dos vigilantes, iniciada nessa terça-feira (18). Pacientes que chegam ao Hospital Regional do Paranoá na manhã desta quarta-feira (19), por exemplo, não conseguiram atendimento. Quem precisou de atendimento em agências bancárias, deu de cara com a porta. Órgãos federais também tiveram que se adptar à paralisação.
A greve foi iniciada na noite dessa terça (18) após assembleia da categoria. Segundo o presidente do Sindicato dos Vigilantes do DF, Paulo Quadros, cerca de 20 mil trabalhadores aderiram ao movimento. Eles pedem aumento de 6,5%, fim das contratações por hora e reajuste no vale alimentação.
“Nós tivemos cinco audiências no Ministério Público, treze reuniões com os patrões e não chegamos a um consenso. Não pretendemos voltar ao trabalho enquanto não tivermos avanços com as empresas”, finalizou Paulo.
Saúde
O Centro de Saúde 04 em Planaltina, o número 04 e 02 em Ceilândia, a Unidade Básica de Saúde da Estrutural e o Centro de Saúde de São Sebastião estão atendendo somente casos graves.
O Hospital de Base está operando normalmente, mas conta com o apoio da Polícia Militar atuando na segurança do local. Já o Hospital Regional da Asa Norte teve o atendimento suspenso.
A Secretaria de Saúde informou que o pagamento das empresas de vigilância terceirizadas está em dia. A Pasta esclarece que cada unidade está readequando, conforme sua demanda, o atendimento aos pacientes que procuram os hospitais da rede pública.
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- Reprodução/WhatsApp
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- Breno Esaki/Jornal de Brasília
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Lazer
Por causa da greve de vigilantes, a Secretaria de Esporte, Turismo e Lazer, reduziu o horário de visitação ao mirante e ao mezanino da Torre de TV. Para não fechar o ponto turístico, a pasta substituiu os profissionais por servidores e deve manter o acesso até às 16h enquanto durar a paralisação.
