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Brasília

Gente na capital: universitária de Benim aprende português e se apaixona em Brasília

Aliás, esse é o sentimento particular da estudante. “Nesses dois anos que passei aqui algo inesperado aconteceu

Redação Jornal de Brasília

18/03/2022 19h19

Foto: Maria Clara Britto / Agência de Notícias Ceub

Maria Clara Britto
(Jornal de Brasília / Agência de Notícias Ceub)

A universitária de agronomia Houéfa Carine Kpéhoun, de 34 anos, buscou, no Brasil, o recomeço. Ela, que nasceu em Benim, veio para Manaus fazer o curso superior na Universidade Federal da Amazônia.

Para acompanhar as aulas, precisaria aperfeiçoar o idioma na nova terra. Ingressou em um curso de português para refugiados na Universidade de Brasília (UnB). “Se você tem um desejo de estudar, deve ir até o fim”, considera a estudante. Nesse novo cenário, ela entende que a pandemia afetou a sua vida. A novidade, agora, é conciliar a saudade da família na África com um amor brasileiro.

Aliás, esse é o sentimento particular da estudante. “Nesses dois anos que passei aqui algo inesperado aconteceu. Eu me apaixonei por um brasileiro e me casei com ele. Por isso, me vejo no dilema de querer voltar para o meu país e assim praticar e ensinar o que aprendi aqui lá, e também o amor pelo meu marido. Dessa maneira, fico dividida entre o amor da minha vida e o amor da minha pátria”.

Pandemia

Houéfa Carine Kpéhoun veio para o Brasil em 2020. Ela já está no Brasil há dois anos por conta de um atraso no seu calendário universitário devido a pandemia. “Com a pandemia muitas coisas em minha vida mudaram, deveria estar cursando agronomia desde 2020, ano em que cheguei no Brasil, mas com os atrasos irei começar só esse ano”, diz a estudante.

“Acho que todos deveriam sair de seus países pelo menos uma vez, caso tenham a oportunidade, assim você poderá comparar as culturas e fazer descobertas novas, com isso a sua maneira de pensar vai crescer muito” diz Houéfa.

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