Saúde, segurança e educação recebem mais verba no PPA
Plano Plurianual do Distrito Federal está programado para custar em média R$ 43 bilhões ao ano
Cláudio Py
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Questionados sobre os gastos para a implementação do Plano Plurianual do DF, a secretária adjunta de Planejamento, Adriane Lorentino, a subsecretária de Planejamento, Joseilda Mendes de Mello, e o assessor da Subsecretaria de Planejamento, Marco Teixeira, apresentaram estimativa de gastos para os próximos quatro anos do PPA. “Hoje, em 2020, o PPA está programado para custar em média R$ 43 bilhões. Logo, se multiplicarmos por quatro, teremos algo em torno de R$ 170 bilhões”, declarou o assessor.
Além disso, Adriane Lorentino afirmou que os eixos da saúde, segurança e educação são os que mais ganham financiamento do governo para a execução das atividades. De acordo com ela, isso ocorre devido a necessidade de contratar muitos funcionários para garantir a eficiência desses setores. “Essas três áreas são quase sempre a prioridade, contudo, a gente consegue perceber, desde o ano passado, que as ações do governador Ibaneis Rocha também estão muito voltadas para obras e infraestrutura, então é outro segmento bastante priorizado”, complementou a Secretária Adjunta de Planejamento.
O eixo de desenvolvimento econômico também ganhou bastante atenção do governo. Segundo Marco Teixeira, serão gastos, em média, 900 milhões de reais para a área neste ano. No entanto, ele ressaltou que parte desta quantia é utilizada para o pagamento de funcionários e para ratear despesas administrativas.
O programa Agronegócio e Desenvolvimento Rural, inserido no eixo de desenvolvimento econômico, foi uma das medidas centrais do PPA para estimular o crescimento no DF. O objetivo é melhorar a produção agropecuária, aprimorando a comercialização, o abastecimento e o uso sustentável de recursos naturais. Outra função do programa é aumentar o acesso ao crédito rural e prover a infraestrutura adequada para o desenvolvimento rural, além de investir na agricultura familiar.
O eixo de desenvolvimento econômico também almeja aumentar de 28 para 34 estabelecimentos rurais certificados pelo programa de boas práticas agropecuárias, auxiliar 6 mil produtores das cadeias produtivas prioritárias, implantar novas unidades de referência em inovação tecnológica nos principais setores produtivos, melhorar o atendimento, capacitar novos trabalhadores rurais e entre outras medidas presentes no documento oficial do plano.
“Espero que o desempenho seja progressivo. Ou seja, que todos os resultados sejam alcançados. Portanto, torço para que as metas sejam de fato cumpridas”, finalizou a Assessora Adjunta de Planejamento.
Aprovado na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) no dia 11 de dezembro do ano passado, e incorporado na Lei Orçamentária Anual (LOA), ganhando vigência a partir do dia 1º de janeiro deste ano, o plano plurianual do DF é um documento obrigatório criado com o intuito de planejar e organizar as diretrizes, programas, ações, objetivos e metas, além de mostrar quais são os indicadores de ação do Governo do Distrito Federal (GDF) para os próximos quatro anos.