O Governo do Distrito Federal (GDF) assinou nesta segunda-feira (5) junto à União um protocolo de intenções para construção de um novo bairro dentro do Plano Piloto.
A área residencial será construída em um espaço de mais de 4,2 milhões de metros quadrados chamado Pátio Ferroviário de Brasília (PFB), localizada no extremo Oeste do Eixo Monumental. O terreno pertence ao Exército e à União. Estima-se que poderão ser erguidos 21 mil imóveis, que abrigariam 63 mil pessoas.
O acordo não prevê repasse de recursos financeiros. GDF e União usarão dinheiro próprio, cada um por si, para cumprir as atribuições. A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) vai apoiar o governo no parcelamento da região, do aperfeiçoamento do Plano de Uso e Ocupação do Solo e do cumprimento de etapas de construção do bairro.
A intenção é que seja construído um bairro com conceitos de sustentabilidade e de cidade inteligente, afirma o governador Ibaneis Rocha. “Nós tínhamos uma preocupação muito grande com o que poderia ser feito ali naquela área. A cerimônia de hoje tem um significado muito grande porque poderemos ter um dos bairros mais bonitos da cidade, atendendo todas as necessidades”, projeta. “Vamos transformar Brasília.”
O chefe do departamento de Engenharia e Construção do Exército, General Júlio César Arruda, destaca que a criação do novo bairro vai possibilitar a construção de novas estruturas para os militares, como moradias e hospital. “Esse projeto representa uma grande esperança para o Exército Brasileiro porque vai possibilitar novos aquartelamentos, entre eles o de um novo hospital para as Forças Armadas. Queremos fazer novas moradias aqui no DF e em todo o Brasil e isso vem dos recursos que vamos angariar com esse projeto, um dos mais importantes em andamento”, afirmou.
Para o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Mateus Oliveira, “a assinatura do protocolo de intenções define, regulamenta e formaliza a conjunção de esforços no sentido de criar um novo bairro”, diz. Ainda segundo o titular da pasta, a estruturação financeira para desenvolvimento do projeto e venda dos futuros lotes será realizada pelo Banco de Brasília (BRB).