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Brasília

GDF apoia inclusão de reeducandos no mercado de trabalho

Parceria com a Novacap visa estimular a contratação de reeducandos, promovendo a inclusão e reintegração social

Elisa Costa

25/05/2023 12h17

Foto: Renato Alves / Agência Brasília

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), participou na manhã de ontem, do evento de apresentação da parceria entre a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), a Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap) e o Instituto Recomeçar. A parceria visa estimular a contratação de reeducandos do DF, a fim de promover a inclusão e reintegração social de egressos do sistema prisional. “Uma grande maioria pensa que as pessoas vão para a prisão e devem ficar no depósito o resto da vida, mas não pode ser assim. Temos que ter consciência da reeducação e reinserção dessas pessoas no mercado, para que elas voltem a ter vida. Em 2019 começamos a incentivar essa contratação, eram pouco mais de 800 pessoas trabalhando naquela época e hoje são mais de 2,4 mil pessoas prestando serviços e tendo uma oportunidade.

As mais de 2,4 mil pessoas citadas pelo governador são homens e mulheres, que integram empresas do DF, órgãos federais, empresas privadas e do terceiro setor. Muitas obras de infraestrutura que estão em andamento na cidade, por exemplo, possuem a força de trabalho de reeducandos, por meio da Novacap. “Temos belos jardins, belas podas, um cuidado grande com a cidade e tudo com o envolvimento do reeducando”, destacou Ibaneis. “Esse é um trabalho que fazemos desde que assumimos o governo em 2019, mas desde que eu estava à frente da Ordem dos Advogados do Brasil eu já tinha uma preocupação grande com o sistema penal e em especial em Brasília”, concluiu.

A Funap é vinculada a Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF), liderada por Marcela Passamani, que é também a líder do conselho da fundação. Aos jornalistas, a gestora destacou que o trabalho tem dado resultados positivos desde 2019, com o registro de um crescimento dos trabalhos desenvolvidos pelos reeducandos dentro das penitenciárias e fora delas. Segundo Passamani, ainda é preciso avançar em algumas questões, mas que, mesmo com as dificuldades, os convênios estão em funcionamento, as empresas privadas têm se interessado em contratar essas pessoas e a pasta procura realizar ainda mais parcerias. “Trabalhamos para garantir que essas pessoas possam mudar a história de suas vidas”, destacou.

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