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Brasília

Garantidos R$ 2 milhões para bacia do Rio Descoberto

O intuito é promover ações de conservação de água e solo na bacia hidrográfica do Rio Descoberto, com investimentos de R$ 2 milhões

Redação Jornal de Brasília

03/01/2022 15h46

Por Beatriz Souza e Mayra Dias
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O Distrito Federal começa 2022 com boas energias após a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa) e a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) estabelecer convênio com o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR).

O intuito é promover ações de conservação de água e solo na bacia hidrográfica do Rio Descoberto, com investimentos de R$ 2 milhões.

O convênio, que prevê ações ambientais, terá vigência de três anos. “O convênio assinado pelos três órgãos demonstra a importância e necessidade de ações integradas entre os diversos governos, independentemente das esferas de competência”, reforça o diretor-presidente da Adasa, Raimundo Ribeiro.

Preservação da água

Para incentivar práticas que favoreçam a infiltração da água no solo, a Adasa publicou no DODF um chamamento público aos produtores rurais da bacia hidrográfica do Ribeirão Pipiripau, localizado em Planaltina DF. A publicação tem por intuito atingir os interessados em participar do programa de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) no âmbito do Projeto Produtor de Água, programa lançado pela Agência Nacional de Águas (ANA) em 2001.

O rio Pipiripau, que recebeu o programa 2011 e, desde então, vem sendo coordenado pela Adasa e mais 17 parceiros, além de mais mais de 200 produtores com contratos ativos, é um recurso natural que, como explica o gestor ambiental Luiz Felippe Salemi, serve de abastecimento para a região de Planaltina e Sobradinho DF. Diante disso, o produtor rural que aderir ao projeto assinará um contrato, com validade de até cinco anos, que prevê a adoção de práticas e manejos de conservação de água e solo em sua propriedade.

“O incentivo é positivo pois estimula práticas de conservação do solo e água. Como toda bacia hidrográfica com uso agrícola, a bacia do Pipiripau está sujeita à degradação e compactação do solo com construção inadequada de estradas rurais, e ausência de práticas conservacionistas que os protejam”, avalia Luiz. Conforme disposto no edital para adesão ao Projeto Produtor de Água no Pipiripau, as ações são definidas após a realização de diagnóstico e a remuneração é proporcional à execução dos serviços ambientais propostos.

*Com informações da Adasa

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