Pedro Marra
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Em razão de denúncias de violência obstétrica na área de ginecologia e obstetrícia do Hospital Regional de Samambaia (HRSam), uma força-tarefa comandada por órgãos relacionados à área da saúde apurou que, dos 34 casos analisados, um revelou falha no serviço dos médicos da unidade. Do total, 22 ocorrências foram consideradas como “assistência obstétrica inadequada”.
Outros sete casos tiveram resultado inconclusivo; três casos aguardam documentação; e um não tinha ligação com as investigações. As informações foram divulgadas pela diretora do IML, Márcia Cristina Barros.
“Houve demora na monitorização da viabilidade fetal e uma complicação da criança, que culminou no óbito. Existe um registro de que um médico estava com uma equipe bastante reduzida, e haviam outros procedimentos de urgência que precisavam da presença desses profissionais”, relata.
O delegado-chefe da 26ª Delegacia de Polícia (DP), Cícero Jairo de Vasconcelos, informou que ainda não há possibilidade de punição aos médicos. “Na medida que haja a necessidade no procedimento, nós faremos”, afirma.