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Brasília

Flávio Dino condena tentativa de invasão à PF por bolsonaristas: ‘Lamentável’

O motivo da revolta teria sido a prisão de um líder indígena bolsonarista, identificado como José Acácio Serere Xavante, ou Tserere, como se identifica nas redes sociais.

Evellyn Luchetta

12/12/2022 22h48

Atualizada 13/12/2022 18h30

Foto: Agência Brasil

O ex-governador do Maranhão e futuro ministro da Justiça, anunciado pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Flávio Dino (Psol), foi até o Twitter condenar a tentativa de invasão na sede da Polícia Federal, na Asa Norte, Brasília, por bolsonaristas, na noite desta segunda-feira (12). O ministro chamou a ação de ‘inaceitável’.

“Inaceitáveis a depredação e a tentativa de invasão do prédio da Polícia Federal em Brasília”, disse.

O motivo da revolta teria sido a prisão de um líder indígena bolsonarista, identificado como José Acácio Serere Xavante, ou Tserere, como se identifica nas redes sociais.

Segundo os manifestantes, o indigenista teria sido levado pelos federais e retirado da frente do Palácio da Alvorada, onde compunha os atos contra a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e com ofensas destinadas ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

A prisão de Tserere foi expedida por Moraes e cumprida pela PF. Em nota, o STF informou que seguiu um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e que a detenção, temporária, foi necessária para o mantimento da ordem pública, visto que o bolsonarista participava de atos golpistas em Brasília e publicava mensagens ameaçadoras contra Lula e Moraes.

Dino afirmou que “ordens judiciais devem ser cumpridas pela Polícia Federal. Os que se considerarem prejudicados devem oferecer os recursos cabíveis, jamais praticar violência política”, afirmou.

Em outro tweet, o ex-governador disse que dialoga com o Governo do Distrito Federal (GDF) e que, apesar da confusão, a segurança de Lula está garantida.

“Temos dialogado com o GDF, a quem compete a garantia da ordem pública em Brasília, atingida por arruaças políticas. A segurança do presidente Lula está garantida. As medidas de responsabilização jurídica prosseguirão, nos termos da lei”, afirmou.

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