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Brasília

Filha deixa mãe desnutrida, com feridas abertas e em estado vegetativo na própria residência

A PCDF prendeu a filha por crime previsto no Estatuto do Idoso

Redação Jornal de Brasília

15/01/2020 17h25

Nesta segunda-feira (14) a Polícia Civil do DF prendeu em flagrante uma mulher que manteve a mãe desnutrida, com feridas abertas, em estado vegetativo, sem dentes, em uma cama na própria residencia. 

A PCDF deflagrou a “Operação SOS Idoso”, cujo objetivo foi coibir crimes previstos no Estatuto do Idoso, que ocorriam no interior da residência localizada em Taguatinga Sul.

Após receber denúncia do médico chefe da equipe do NRAD (Núcleo de Atendimento Domiciliar) do Hospital Regional de Taguatinga, de uma situação de possível maus tratos envolvendo a idosa, a equipe de policiais da Especializada, juntamente com uma equipe hospitalar, dirigiu-se ao local do fato.

Chegando no local encontraram uma situação deplorável de maus tratos à idosa, a qual estava acamada, em estado vegetativo, sem dentes, muito magra e desnutrida, trajando apenas fralda (suja de urina e fezes), coberta com um lençol velho, tinha diversas feridas (escaras) abertas pelo corpo, inclusive uma delas com exposição do pulmão, razão pela qual foi levada pela ambulância para o Hospital Regional de Taguatinga, tendo o médico informado que iria se submeter a uma cirurgia imediatamente devido à grave ferida.

A residência estava em péssimas condições de higiene, com lixo espalhado pelo ambiente, forte odor de urina e fezes, o quarto onde a idosa estava não tinha nenhuma ventilação, a cozinha suja e alimentos abertos, conforme pode ser comprovado pelas fotografias retiradas no local.

A responsável pelos cuidados com a idosa, a própria filha, foi identificada e conduzida a unidade policial para os procedimentos legais pertinentes. Ao ser ouvida, a autora do crime informou que pelo fato de sua mãe ser alimentada por sonda, cuja alimentação e fraldas era fornecida pelo Estado, não tinha gastos com ela, e que a aposentadoria de sua mãe, no valor de R$3.900 mensais, era utilizado para seus próprios gastos pessoais.

Com informações da PCDF. 

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