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Brasília

Expectativa positiva para as vendas do Dia das Mães

O estudo também chegou à conclusão de que o aumento no valor gasto no presente, é de 29%O estudo também chegou à conclusão de que o aumento no valor gasto no presente, é de 29%

Redação Jornal de Brasília

02/05/2023 19h45

Amanda Karolyne
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A contagem regressiva para o Dia das Mães está quase no fim, e os lojistas do DF estão positivos de que a movimentação do comércio para essa data vai ser boa. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Fecomércio DF, 75% dos entrevistados esperam que as vendas sejam melhores em 2023, comparado com 2022, que foi 57%. Na série histórica dos últimos cinco anos, esse é o melhor índice de otimismo dos comerciantes, que esperam que o crescimento de vendas seja de 22%.

Além dos comerciantes, os consumidores também estão mais dispostos a comprar presentes para a data. De acordo com a análise, 73,8% têm intenção de presentear a mãe. O estudo também chegou à conclusão de que o aumento no valor gasto no presente, é de 29%. Logo, a quantia que a população está disposta a pagar, está em média, no valor de $226 reais, sendo que em 2022, o valor era de R$174.

Então sobram os 26,2% que afirmaram não pretender presentear. Dessa porcentagem, 38,41% é por não ter a quem dar presente; 28,99% afirmaram estar com dificuldades financeiras; 18,84% desempregados; 8,7% não gostam de dar presentes em datas comemorativas e os outros 5,6% estão morando longe de suas mães.

O presidente do Sistema Fecomércio-DF, José Aparecido Freire, aponta que a alta expectativa dos empresários para este ano, se dá pelo movimento de retomada da economia. “Tivemos bons números nas últimas datas, um réveillon com a cidade movimentada, um carnaval com recorde de foliões nas ruas, a Páscoa com boa expectativa também, além de recuo na inflação, revisão salarial do setor público e possível queda da taxa de juros”, cita.

Sobre a expectativa dos consumidores, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou, recentemente, que a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) no Distrito Federal voltou a crescer no mês de abril, após uma pequena retração no mês de fevereiro, comparado com janeiro. Freire afirma que o índice é o melhor desempenho da série nos últimos doze meses. “Trata-se de uma tendência consolidada, haja vista, todas as faixas de consumo apresentam curvas ascendentes e em perfeita aderência com os indicadores de consumo em âmbito nacional apurado pela CNC”. Por isso, neste ano tanto os lojistas estão mais otimistas do que em 2022, e os consumidores dispostos a gastar mais na compra de um presente.

O estudo ainda aponta para as preferências dos consumidores, os presentes mais comprados serão: roupas (24,3%); calçados (23%) e cosméticos e perfumes (22,7%), que totalizam 70% do que os consumidores preferem comprar para dar de presente às mães. Depois vem o chocolate e trufas, com 7,5% de preferência; jóias com 6,5%, já 6,2% preferem dar flores. 5,6% dos consumidores preferem presentear com eletrônicos, 2,5% vão dar livros, e 1.7% prefere presentear com um belo café da manhã.

Terceira maior data em quesito de vendas

Segundo o Sindicato do Comércio Varejista do DF (Sindivarejista), as vendas para o dia 14 de maio devem subir 16% no comércio do Distrito Federal contra 15% da mesma data do ano passado. O sindicato falou com lojistas de shoppings e de entrequadras.

O gasto médio com presentes, com um valor próximo ao apontado pelo estudo feito pela Fecomércio, fica entre R $190 e R $225 contra R $183 de 2022. Os presentes mais procurados serão roupas (29%), calçados (24%), perfumes (17%), flores (15%) e objetos para o lar (15%).

O presidente do Sindivarejista, Sebastião Abritta, explica que em termos de vendas, a data é a melhor depois do Natal e do Dia dos Namorados. “Porque nos outros dois casos, se trata de um público maior”, afirma Abritta. Mas o dia das mães tem um apelo sentimental forte e de consumo. “O comércio está estocado e oferecendo facilidades no pagamento para aumentar as vendas”, frisa.

Segundo ele, as lojas disponibilizam nos setores de vestuário novas coleções de roupas femininas com muitas cores e modelos diferentes. E que os cartões de crédito/débito responderão por 69% dos pagamentos nas lojas “porque o consumidor quer mais prazo para pagar as despesas”. Sebastião destaca que em 2022, todas as datas especiais registraram aumento médio de 14%, “o que sinaliza que a economia está em franca recuperação, após o drama causado pela pandemia a partir de 2020.”

O pico das vendas será entre os dias 10 e 13 de maio, mas no dia das mães. Ele ainda afirma que o comércio estará aberto para atender consumidores de última hora.

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