Camilla Sanches
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A caminhonete do Exército, roubada na última quinta-feira, 11 de agosto, foi encontrada na tarde deste domingo (14), em Ceilândia. A informação foi dada, em primeira mão ao Jornal de Brasília, pelo secretário de Segurança, Sandro Avelar. O veículo, uma D-20 branca, ano 1993 pertence à Companhia de Comando da 3ª Brigada de Infantaria Motorizada de Cristalina (GO). Ela foi furtada na altura da QND 28, Lote 15, na Avenida Comercial Norte, em Taguatinga. No interior do veículo havia uma pistola 9mm e 15 cartuchos. Avelar não sabe dizer se a arma e a munição ainda estavam dentro da viatura quando as tropas do Exército a encontraram. A diretora da Polícia Civil, Mailine Alvarenga, não quis comentar o caso. Segundo ela, a investigação vai seguir em sigilo.
Uma megaoperação foi desencadeada, às 6h de ontem, para encontrar o carro, a arma e a munição roubadas. Quase mil homens – o contingente de um quartel inteiro, praticamente –, segundo nota oficial do Exército, foram deslocados para realizar blitze em busca dos assaltantes. O secretário de segurança não ver anormalidade nem motivo para alarde no que se refere ao número de militares deslocados para a operação. “A questão de logística compete a quem está coordenando a operação, mas vejo com naturalidade a quantidade de homens envolvidos na operação de buscas aos pertences federais roubados”, declara.
A pistola roubada é uma 9mm 975 Beretta, número 25150. De acordo com nota oficial da 3ª Brigada de Infantaria, as buscas só começaram dois dias depois do roubo porque uma operação de inteligência descobriu que o veículo ainda estaria em Taguatinga. Segundo o general Ronaldo Pierre Cavalcanti Lundgren, que assina o documento, a equipe de inteligência composta por membros dos órgãos de Segurança Pública – como a Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Militar e a Polícia Civil – foi a responsável pela investigação preliminar, que correspondeu a primeira fase da operação. Parece que eles estavam no caminho certo. Resta saber onde foi parar o armamento, se já está nas mãos dos soldados ou se segue em poder de bandidos.
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