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Brasília

Exército não agiu para impedir depredações, diz deputado

Durante fala, Naime afirmou que o Exército não teria agido para evitar os atos de vandalismo na Praça dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro

Redação Jornal de Brasília

16/03/2023 17h15

Chico VigilanteLocal CLDFFoto: Kléber Lima

O Coronel Jorge Eduardo Naime, coordenador do Departamento de Operações Especiais da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), depôs, nesta quinta-feira (16), na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos, da Câmara Legislativa do DF (CLDF).

Durante fala, Naime afirmou que o Exército não teria agido para evitar os atos de vandalismo na Praça dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro. Agora, o presidente da mesa, o deputado distrital Chico Vigilante (PT), a missão da comissão é confirmar as informações dadas pelo policial. “Esperamos agora que as autoridades que estão acompanhando os trabalhos desta comissão também tomem a iniciativa de se pronunciarem”, frisou.

O deputado disse ainda que a Casa vai consultar a procuradoria para saber se é possível convidar o oficial que estava coordenado o comando do Exército no Palácio do Planalto, no dia dos atos, para que ele possa dar seu depoimento à CPI, por conta da gravidade das informações relatadas pelo coronel Naime nesta quinta-feira.

“Além da ingerência do Exército no dia, ficou muito claro que os golpistas se refugiaram num terreno pertencente à União, em frente ao quartel do Comando Geral do Exército e o Exército colocou tanques como forma de proteger essas pessoas em vez de ter agido para desocupar o acampamento montado por eles o quanto antes”, criticou Vigilante.

No dia 8 de janeiro, um grupo de contrários ao governo do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) invadiu e destruiu as sedes do Supremo Tribunal Federal (STF) e Congresso Nacional e o Palácio do Planalto.

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