O julgamento do ex-Policial Militar, Ronan Menezes do Rego, acusado de matar a ex-noiva Jessyka Laynara da Silva Souza teve início às 9h, desta segunda-feira (29), no Tribunal do Júri de Ceilândia.
Para os promotores que atuam no caso, o crime foi cometido por motivo torpe, em razão do sentimento de posse que o acusado nutria em relação à vítima. Eles ainda destacam que a forma como o crime foi cometido dificultou a defesa da vítima, atacada dentro da própria casa em Ceilândia.
A promotoria ainda defende a qualificadora de feminicídio, quando o crime é cometido contra mulher por razão da condição do sexo feminino, uma vez que envolve contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher.
Relembre o caso
Em 4 de maio de 2018, Jessyka estava em casa quando Ronan chegou armado, tomou o seu celular à força e foi embora. Minutos depois, ele retornou à residência e entrou com a chave da casa a que tinha acesso, atirou três vezes contra a jovem, sendo que o último disparo foi dado pelas costas.
A avó de Jéssyka presenciou toda a ação e saiu em busca de socorro, mas a vítima faleceu ainda no local do crime. Após matar a ex-noiva, Ronan ainda foi para a academia de ginástica que ela frequentava, e atirou contra Pedro Henrique da Silva Torres. Pedro sobreviveu ao disparo.