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Brasília

Entenda como agia a organização criminosa especializada em roubos de veículos no DF

Desde o início das apurações, a PCDF conseguiu recuperar dois veículos roubados pelo grupo criminoso

João Victor Rodrigues

14/12/2023 10h17

Foto: PCDF

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) desmantelou, na manhã desta quinta-feira (14), uma quadrilha que atuava de maneira extremamente agressiva, especializada em roubos de veículos. Durante as ações, as vítimas eram constantemente agredidas e ameaçadas, algumas chegando a ser amarradas e colocadas no porta-malas dos carros.

Os criminosos, que operavam de maneira articulada e organizada, selecionavam os veículos alvo após mapear áreas residenciais. Após identificar o alvo, procediam à abordagem com armas de fogo, subtraindo o veículo.

Um dos episódios mais marcantes ocorreu na noite de 15 de maio deste ano, quando, de forma associada e previamente ajustada, subtraíram violentamente o veículo de um casal no Gama, exatamente no momento em que chegavam em casa.

Durante o assalto, os bandidos obrigaram o motorista a permanecer na condução do veículo, enquanto a namorada era forçada a ir para o banco traseiro, ao lado de um dos assaltantes. O casal teve o veículo, pertences e celulares roubados durante um trajeto de pelo menos duas horas pela BR-060, sentido Goiânia, sendo abandonados em uma região isolada conhecida como Sete Curvas.

O diretor da Divisão de Roubos e Furtos de Veículos (DRFV) da Corpatri, Konrad Rocha, destacou que os criminosos presos nesta operação foram responsáveis por pelo menos três crimes de roubo de veículo com o mesmo modus operandi, empregando violência, ameaça com arma de fogo e mantendo as vítimas com a liberdade restrita por um considerável lapso de tempo.

Em uma das situações, os membros da quadrilha acionaram um motorista de aplicativo por meio de um perfil falso e, durante o trajeto para o destino final, anunciaram o roubo, executando o mesmo plano criminoso de privação de liberdade.

A investigação da Corpatri revelou que o prejuízo financeiro causado pelos crimes praticados pela associação se aproxima de R$ 200 mil.

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