Da Redação
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Policiais da 18ª Delegacia de Polícia, em Brazlândia, prenderam, em flagrante, um empresário da cidade por se apropriar de mais de R$ 200 mil, e fingir, logo em seguida, que foi vítima de um roubo. A prisão em flagrante aconteceu na noite de ontem (11), tendo o suspeito sido indiciado pelos crimes de falsa comunicação de crime e apropriação indébita agravada pelas razões de ofício.
O empresário é dono de uma loja de conveniência bancária em Brazlândia e, de acordo com as investigações, teria se apropriado da quantia de R$ 228.000,00, referente ao pagamento de boletos (talões de água, energia, etc.) feito por populares.
A ação criminosa teve início quando o empresário decidiu esconder o dinheiro e não entregar o numerário à transportadora que repassaria os valores à instituição bancária. Em seguida, o empresário acionou a Polícia Militar de Brazlândia para comunicar que dois indivíduos armados teriam rendido a vítima e subtraído aquela quantia. O empresário foi orientado pela PM a comparecer à 18ªDP, a fim de registrar a ocorrência.
A equipe de investigação da Polícia Civil foi acionada, tendo iniciado, de pronto, as diligências cabíveis. Durante as ações preliminares, os policiais perceberam inconsistências nas declarações da, então, vítima do crime, momento em que decidiram se dirigir à empresa em busca de mais informações. No local, encontraram o sistema de câmeras desativado e escondido. Após mais buscas, os agentes encontraram dois malotes lacrados com a quantia de R$ 228 mil.
Com o resultado das diligências, o empresário confessou a prática criminosa de apropriação indébita agravada em razão do ofício e profissão. Ele alegou ter agido daquela forma porque estava atravessando uma crise financeira na empresa, com folha de pagamentos atrasada, despesas de transporte, despesas tributárias etc. Acrescentou que como o contrato com o banco possuía seguro, decidiu tentar o golpe.
O homem foi preso e encaminhado à carceragem do Departamento de Polícia Especializada, onde ficará à disposição do Poder Judiciário, onde responderá criminalmente pelos fatos.
Com informações da PCDF.
