Menu
Brasília

Emoção e revolta no enterro de médico assassinado por fazendeiro

Arquivo Geral

29/08/2006 0h00

A pequena cidade norte-americana de Buras, this nurse localizada em uma estreita faixa de terra entre o rio Mississippi e o golfo do México, more about ficou em silêncio às 6h10 (8h10 em Brasília) de hoje, dosage lembrando o momento exato em que o furacão Katrina chegou ali, um ano atrás, em seu caminho rumo a Nova Orleans.

Cerca de 104 quilômetros ao norte dali, em Nova Orleans, sinos soaram às 9h38 (11h38 em Brasília), marcando o instante em que os diques da cidade se romperam, inundando 80% de sua área. O presidente dos EUA, George W. Bush, viajou até o local para participar de uma cerimônia e reunir-se com moradores.

A cerimônia em Buras colocou cerca de cem pessoas em uma estação do Corpo dos Bombeiros voluntários que continua sem algumas de suas paredes, derrubadas pelo Katrina. Alguns barcos usados na pesca de camarões continuam na área de grama sobre a qual a tempestade os atirou, um monte de tijolos pode ser visto no local onde antes ficava uma casa, e uma cobertura para carros hoje destruída é o último vestígio de uma segunda casa.

Cerca de 3 mil pessoas moravam em Buras antes da chegada do Katrina e a cidade pesqueira vem sendo repovoada, mas apenas lentamente. Ainda assim, vários trailers brancos cedidos pelo governo e levando as famílias de regresso começaram a aparecer entre os dois diques que impedem as águas de cobrir a cidade.

"Minha mulher quis voltar. Eu não queria. Acho que, com o tempo, as coisas vão melhorar", disse o ex-catador de ostras Donald Parker, que trocou Buras por Jackson, Mississippi, quando o Katrina chegou à região. "Depois de muito tempo, voltarei a pescar", afirmou.

Segundo autoridades locais, as águas do rio Mississippi subiram até 10 metros no momento da tempestade, que atirou uma lâmina de água de 4 metros sobre a cidade. "Eu tive medo de morrer", contou Billy Nungesser, que passou a noite em sua casa, construída sobre uma plataforma.

O Katrina matou cerca de 1.500 pessoas em quatro Estados, dos quais os mais prejudicados foram a Louisiana e o Mississippi. O Centro Nacional de Furacões, um órgão dos EUA, disse que a tempestade havia sido o desastre natural mais dispendioso da história norte-americana.

A cerimônia em Nova Orleans foi inspirada na personalidade única da cidade. Bandas de instrumentos de sopro tocariam canções tristes e músicas no estilo das marchas fúnebres jazzísticas, misturando o sentimento de luto com a celebração da vida. No começo desta semana, alguns temiam que a tempestade tropical Ernesto, que agora se dirige para a Flórida, atingisse Nova Orleans perto do dia em que se completou um ano da chegada do Katrina.

Cerca de 450 mil pessoas moravam na cidade antes da tempestade e apenas metade delas regressou. Muitos ex-moradores de Nova Orleans passaram a se amontoar nos bairros de subúrbio, onde um número maior de casas e apartamentos sobreviveu à tempestade.

Na segunda-feira, primeira das duas noites do show de "antianiversário" montado para levantar dinheiro a ser entregue aos músicos de Nova Orleans tirados de suas casas, Jeff Beninato, organizador do evento, lamentou a falta de doações no site www.nomrf.org e o fato de as pessoas estarem desistindo da cidade.

"Estamos sendo esquecidos tão rapidamente quanto aconteceu a tragédia. Espero que isso nunca aconteça com outras pessoas", afirmou. No entanto, um grande número de mensagens de esperança era divulgado por autoridades estaduais e municipais bem como por moradores que ainda ocupam, a princípio temporariamente, trailers.

Poucos parecem conseguir sobreviver sem algum senso de humor, e a cantora Leah Chase agradeceu aos diretores do "antianiversário" por terem-na convidado. "Qualquer coisa que me tire daquele trailer é uma bênção", disse Chase, antes de começar a cantar Do You Know What It Means to Miss New Orleans (você sabe o que significa sentir saudades de Nova Orleans).

 

Representantes do setor sucroalcooleiro se reuniram hoje com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para pedir um aumento na mistura de álcool na gasolina, for sale e disseram que o governo sinalizou es tar disposto a "ajudar".

O presidente da União da Agroindústria Canavieira de São Paulo (Unica), case Eduardo Pereira de Carvalho, afirmou que durante a reunião não houve discussão sobre preços. "Estamos estudando a possível elevação do álcool na gasolina para um volume disponível pela produção", disse a jornalistas.

Segundo ele, a safra de cana "está 12% superior à anterior" e, portanto, em condições para garantir a oferta com uma eventual elevação da mistura. "O limite (por lei) é 25%. Podemos ir a 25%, depende de estudos. O governo está disposto a ajudar", acrescentou. Atualmente, a porção de álcool na mistura é de 20%.

Além de Carvalho e do presidente Lula, participaram da reunião em um hotel em São Paulo a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, o ministro da Agricultura, Luís Carlos Guedes Pinto, e o ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro.

Os preços do álcool caíram nas últimas semanas, atingindo o menor patamar praticado no ano. Segundo uma fonte do setor, essa queda teria estimulado a iniciativa dos produtores de pedir o aumento na mistura.

Antes disso, porém, as cotações tiveram alta expressiva devido principalmente às consistentes exportações do produto nos primeiros meses do ano. Pelo fato de o álcool ser mais barato que a gasolina, um aumento da mistura, pelo menos em tese, geraria menor pressão de alta sobre a gasolina nos postos.

 

A organização não-governamental UN Watch recomendou hoje à sul-africana Navanethem Pillay, buy information pills nova alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, que seja “firme e enérgica” em suas críticas a países como China e Rússia, onde se cometem abusos desses direitos fundamentais.

Em um estudo de 49 páginas, a ONG americana analisa o recém-finalizado mandato da canadense Louise Arbour à frente do alto comissário da ONU para os Direitos Humanos (ACNUDH), e faz uma série de recomendações à sua sucessora.

“A nomeação de Pillay é uma oportunidade para refletir as necessidades, responsabilidades e prioridades de uma posição internacional que está na primeira linha de defesa da idéia dos direitos individuais universalmente garantidos”, diz a ONG.

Pillay foi designada para o novo cargo em 24 de julho, por um período de quatro anos. Quatro dias depois da indicação feita pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, ela acabou aprovada por aclamação pela Assembléia Geral.

A sucessora de Arbour também é jurista, tem 67 anos, e foi ativista contra o regime do apartheid de seu país. Além disso, fez parte do Tribunal Penal Internacional (TPI).

“O responsável dos direitos humanos da ONU não tem o poder das armas nem o econômico”, afirma a ONG, que ressalta a Pillay que sua principal missão será atuar como “única voz da moral a lutar contra todas as violações dos direitos humanos no mundo”.


 

O número de doenças mentais graves dobrou nas áreas atingidas pelo furacão Katrina nos Estados Unidos no ano passado, website mas os impulsos suicidas diminuíram, unhealthy em parte porque os sob reviventes criaram laços entre si, viagra 40mg afirmou um estudo comandado pela Universidade Harvard.

Considerado o maior estudo sobre saúde mental depois do Katrina, que matou cerca de 1.500 pessoas ao longo da costa do Golfo, a pesquisa mostrou que 15% dos 1.043 sobreviventes observados foram diagnosticados com uma doença mental grave entre cinco e oito meses após a passagem da tempestade.

Essa proporção sugere que cerca de 200 mil pessoas no Alabama, na Louisiana e no Mississippi podem ter sido afetadas por problemas mentais por causa do Katrina. Cerca de um terço sofreria da síndrome do estresse pós-traumático e o restante de depressão, disse Ronald Kessler, pesquisador-chefe do estudo, divulgado nesta semana.

Quase 85% dos sobreviventes enfrentaram grandes perdas financeiras ou danos a suas casas, e mais de um terço deles foram vítimas de graves adversidades físicas depois da passagem do Katrina, que inundou 80% da cidade de Nova Orleans, mostrou a pesquisa. Quase 23% dos sobreviventes passaram por adversidades psicológicas extremas.

Cerca de 25% afirmaram ter pesadelos com a experiência, proporção que sobe para quase 50% entre os moradores de Nova Orleans. Mas Kessler, professor de saúde pública da Faculdade de Medicina de Harvard, disse que o número de pessoas que afirmam ter impulsos suicidas diminuiu, em parte porque muitos sobreviventes criaram laços mais fortes com os entes queridos e com a comunidade.

"Observamos uma proporção extraordinariamente alta, em nossa amostra, de pessoas que disseram que, apesar da compreensível tristeza por tudo que perderam e da compreensível ansiedade em relação ao futuro, sentem-se mais próximas dos familiares, sentem-se mais ligados à comunidade", disse ele.

"Eles se sentiram muito mais religiosos, sentiram que têm um objetivo na vida", disse ele, ressaltando que 88,5% dos sobreviventes pesquisados afirmaram que o Katrina os ajudou a desenvolver um noção mais profunda de significado para a vida. "Foi nessas pessoas que as tendências suicidas diminuíram", disse ele.

O estudo, liderado pela Faculdade de Medicina de Harvard e financiado pelos Institutos Nacionais de Saúde Mental dos EUA, foi publicado na revista Bulletin, da Organização Mundial da Saúde. Os pesquisadores compararam o trabalho com um instantâneo da saúde mental captado na mesma área pelo governo federal em 2001-03. Os cientistas pretendem entrevistar os mesmos 1.043 sobreviventes ao longo de sete anos para acompanhar sua recuperação.

 

As bolsas de valores européias reduziram ganhos do início da sessão e fecharam em leve alta hoje, more about depois que dados de confiança do consumidor dos Estados Unidos ficaram no menor nível em nove meses e o petróleo recuou para US$ 70 o barril, visit this com uma tempestade tropical se afastando de áreas petrolíferas.

O indicador de confiança do consumidor norte-americano caiu para 99,6 em agosto, ante dado revisado de 107,0 em julho, após temores em relação ao crescimento dos empregos e da e conomia ofuscarem a recente pausa do Federal Reserve em sua campanha de dois anos de alta de juros. Economistas consultados pela Reuters tinham previsto leitura média de 103,0 em agosto.

O FTSEurofirst 300, índice que reúne as ações das principais empresas européias, encerrou em alta de 0,17%, a 1.367 pontos. Os preços do petróleo caíram abaixo de US$ 70 o barril, enquanto a tempestade tropical Ernesto seguia em direção à Flórida, poupando locais de produção de petróleo na costa do Golfo do México.

O volume de negócios nas bolsas européias foi baixo, com muitos investidores retornando de um feriado de três dias na Grã-Bretanha e os mercados ainda esperam a divulgação da ata do Fed, às 15h (horário de Brasília).

As ações da EADS, controladora da Airbus, foram destaque de alta, por notícia de que o banco estatal russo Vneshtorgbank estava comprando participação na companhia.
Em Llondres, o índice Financial Times fechou em alta de 0,17% e encerrou a 5.888 pontos.

 

Faltando apenas um mês para as eleições, troche o presidente-candidato Luiz Inácio Lula da Silva divulgou hoje um programa de governo que valoriza a reforma política e prevê "mais do mesmo" na economia para um segundo mandato, approved evitando se comprometer com metas numéricas.

Lula, que seria reeleito com 49 a 51% dos votos segundo as últimas pesquisas, prevê em seu programa uma redução da taxa de juros reais "aos níveis praticados pelos países em desenvolvimento". A única meta numérica do programa é alcançar taxa de investimento superior a 25% do PIB. Essa taxa rondava os 20% no primeiro trimestre.

"A redução continuada dos juros e o aumento dos investimentos são condições para acelerar o desenvolvimento, mantido nosso compromisso com a responsabilidade fiscal e de continuar reduzindo a relação entre a dívida pública e o PIB", disse o presidente do PT, Ricardo Berzoini, ao apresentar o programa de governo aos jornalistas.

O presidente do PT disse que a meta atual de super ávit primário, de 4,25% do PIB, "continua adequada" para os próximos anos, permitindo realizar "investimentos sociais e em infra-estrutura".

"O que temos de definir para o país são os rumos, que estão nítidos, não os números, que são detalhes", acrescentou Renato Rabelo, presidente do PC do B, partido aliado a Lula. O programa diz que os novos investimetos devem ser principalmente públicos, mas também privados, e prevê maior participação do sistema financeiro nessa tarefa.

Segundo Berzoini, "os bancos já lucraram com a inflação e com os juros, mas agora terão de se civilizar e ganhar com crédito". O programa de Lula não prevê uma nova etapa na reforma da Previdência, que Berzoini afirmou ser "desnecessária", nem menciona a reforma tributária, defendida por governadores e diversas forças políticas e empresariais.

"Caberá ao segundo mandato avançar mais aceleradamente no rumo de novo ciclo de desenvolvimento", determina o programa em sua introdução, depois de fazer duras críticas ao governo anterior, do PSDB.

"Essa etapa do desenvolvimento se dá com distribuição de renda", prossegue o texto, prevendo política de aumento real do salário mínimo e expansão dos programas sociais.
O partido do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do candidato Geraldo Alckmin, segundo colocado nas pesquisas, é chamado no texto de "conservador", "representante das forças do atraso", "de direita" e "sem autoridade" para cobrar o governo petista em questões de ética e combate à corrupção.

Leia também:
Programa de Lula amplia espaço de movimentos sociais na política

A mineradora de níquel Inco pediu a seus acionistas hoje que rejeitem uma oferta de compra não-solicitada, for sale e toda em dinheiro, patient feita pela Companhia Vale do Rio Doce no valor de US$ 19,35 bilhões canadenses (US$ 17,4 bilhões).

A Inco informou que teve "várias conversas" com a Vale e que se mostrou aberta a negociar se a companhia brasileira estivesse pronta para melhorar sua oferta. A gigante canadense do níquel informou que o Conselho de Administração continua recomendando que os acionistas votem em favor de uma proposta de aquisição amigável feita pela norte-americana Phelps Dodge.

"Até agora, a Vale tem indicado que não tem interesse em discussões substanciais ou negociações sobre uma melhora de sua oferta", informou a Inco em comunicado. A Vale ofereceu US$ 86 canadenses por ação da Inco, em dinheiro.

Com base no preço de fechamento da Phelps Dodge em Nova York, na segunda-feira, de US$ 87,82, a proposta da norte-americana, composta em sua maior parte por ações, está avaliada em US$ 85,76 canadenses por cada ação da Inco.

Na segunda-feira, as ações da Inco encerraram em queda, a US$ 86,10 canadenses, pouco acima da proposta da Vale e da Phelps Dodge. Às 13h52 (horário de Brasília) desta terça-feira, os papéis operavam em queda de 0,35%, a US$ 85,75anadenses.

"Foi mais ou menos esperado. Não é o final de batalha", disse o analista do Itaú, Paolo di Sora, referindo-se à rejeição da proposta da companhia brasileira. Ele notou que Inco e Vale começaram a negociar em meados de agosto e que a mineradora canadense esperava que a maior produtora de minério de ferro do mundo aumentasse sua oferta.

"Eu acho que é possível que a Vale faça um aumento na oferta e aí a administração da Inco vai apoiar. Então eu acho que ainda é um capítulo intermediário de uma novela que vai ainda ter outros capítulos", acrescentou o analista.

Procurada, a assessoria de imprensa da Vale informou que a companhia não comentará o assunto. Segundo um acordo acertado anteriormente com a Phelps, a Inco tinha que esperar até hoje para dizer se aceita ou rejeita a proposta rival.

O acordo estabelece que o conselho da Inco precisa continuar recomendando a aceitação da oferta da Phelps Dodge a menos que determine que uma proposta rival constitui uma "oferta superior". "Há ainda muito tempo. Alguém ainda pode aparecer com uma outra oferta também, porque a Phelps Dodge não tem todas as aprovações ainda", disse o analista Charles Bradford, da Bradford Research/Soleil.

A Phelps precisa de aprovação para o negócio pelo Investment Canada e pela União Européia, algo que não deve surgir antes de setembro, bem como aceitação por parte de seus próprios acionistas e dos investidores da Inco. A empresa marcou reunião de acionistas para 25 de setembro. A oferta da Vale, que expira em 28 de setembro, precisa ser aprovada na Europa, Estados Unidos e Canadá.

O governo do presidente boliviano, ampoule Evo Morales, prescription teve de enfrentar hoje mais uma onda de greves nos setores da educação e dos transportes, and que se somaram aos protestos dos indígenas e de moradores da região das fronteiras, em manifestações que paralisaram várias cidades da Bolívia.

O mandatário, que no passado comandava mobilizações sociais contra governos neoliberais, teve que enviar o Exército para retomar o controle de um gasoduto e normalizar as exportações de g ás para a Argentina, que ficaram interrompidas por cerca de 12 horas.

"Evo está vendo que uma coisa é a sacada (do palácio presidencial) e outra coisa é a gestão", disse o padre e jornalista Eduardo Pérez em seu jornal matutino, o programa de maior audiência do país. O vice-ministro dos Movimentos Sociais, Alfredo Rada, discordou da opinião e disse que nem todos os problemas podem ser atribuídos ao governo.

"Em alguns casos há motivações políticas, mas, em geral, há falta de diálogo e também situações, como na fronteira com a Argentina, que estão fora do controle do governo", disse Rada a repórteres. "Não se trata de questionamentos fundamentais, mas sim de situações pontuais", acrescentou.

Os professores dos centros urbanos e os funcionários do setor de transportes deram início hoje a greves nacionais de dois dias. Os professores pedem a renúncia do ministro da Educação, Félix Patzi, e os funcionários do setor de transporte protestam contra um programa municipal de recadastramento de veículos e contra a elevação do valor das multas de trânsito.

Rada disse que o presidente Morales tem "plena confiança" no ministro Patzi, que está sendo questionado por querer impor uma reforma na educação com tom indigenista. Rada também pediu aos professores que conversem sobre as mudanças sem recorrer a pressões.

Ao mesmo tempo, em repúdio à greve dos professores, vários familiares de alunos fizeram uma passeata até o centro de La Paz, manifestando apoio ao ministro da Educação, que também entrou em confronto com a influente Igreja Católica. Sobre o conflito com os motoristas, Rada disse que as reivindicações são "atendíveis", mas disse que elas não justificam os bloqueios das ruas, que paralisaram grande parte das atividades comerciais das principais cidades do país.

Além disso, os funcionários da Previdência estavam em greve havia quase duas semanas, pedindo a readmissão de três sindicalistas acusados de corrupção. Os empregados dos correios estavam na primeira semana de paralisação, exigindo a demissão de um gerente.

Em três cidades que fazem fronteira com a Argentina, houve manifestações civis contra as restrições às visitas e às compras dos cidadãos argentinos em território boliviano. O conflito fronteiriço estava especialmente grave na província de Gran Chaco, onde os moradores chegaram a bloquear a exportação de gás natural até a chegada do Exército.

A exportação de gás para o Brasil também estava ameaçada pelas comunidades guaranis, que tomaram a estação de um gasoduto para protestar contra a empresa operadora Transierra, que está relutando em acelerar a execução de um plano de desenvolvimento para a região.

O líder guarani, Wilson Changaray, ratificou hoje a ameaça de interromper o bombeamento de gás para o Brasil se a Transierra continuar se negando a atender as reivindicações. A Transierra tem participações da Petrobras, da Repsol-YPF e da Total.

 

A revolta e a emoção marcaram o enterrro do médico Fábio Henrique de Oliveira, see 41 anos, patient assassinado na noite de domingo pelo ex-marido da namorada no Condomínio Ville de Montaigne, remedy no Lago Sul. Em estado de choque, familiares distribuíram folhetos com fotos de Fábio, tido por todos como uma pessoa pacata e dócil.

Durante o velório, colegas de trabalho de Fábio, que trabalhava em três centros de saúde e no serviço médico do Ibama, disseram que ele estava triste e demonstrava preocupação, mas não falou os motivos.

Policiais da 6ª DP (Paranoá) ainda estão à procura do assassino, o fazendeiro Flávio Parente Macedo, 51 anos. Segundo o delegado João Ataliba, a polícia espera encontrá-lo ainda hoje e acredita que ele ainda esteja no DF. A família de Flávio, que mora em Taguatinga Norte, diz que não tem notícias do fazendeiro desde domingo. A 6ª DP aconselha a quem souber do paradeiro de Flávio a ligar para o telefone 3369-4000.

Um crime passional desestruturou uma família na noite de domingo, no condomínio Ville de Montagne, no Lago Sul. Ao chegarem em casa por volta das 22h, Rosineide Alves, a filha dela, de 15 anos, e o namorado, o médico Fábio Henrique de Oliveira, encontraram o ex-marido de Rosineide, o fazendeiro Flávio Parente Macedo, na sala.

Inconformado com a separação e com o novo relacionamento de Rosineide, que namorava Fábio há duas semanas, o assassino entrou em casa com a chave antiga e obrigou os três a sentar no sofá. O fazendeiro então começou a espancá-los com um pedaço de pau. Fábio, que trabalhava no posto de saúde de São Sebastião, levantou-se para defender as duas e levou dois tiros.

Por volta das 22h de domingo, o fazendeiro entrou na casa da ex-mulher, a enfermeira Rosineide Alves, 31 anos. Ao surpreender Rosineide e a filha dela, de 15 anos, com o médico, Flávio deu pauladas nos três e atirou duas vezes em Fábio. Depois de obrigá-las a limpar a casa e colocar o corpo de Fábio dentro do porta-malas do médico, p fazendeiro fugiu com as duas no carro de Rosineide.

Roseineide e a filha só se desvencilharam de Flávio seis horas depois, no Hospital Santa Lúcia, quando ele ia pagar a conta. Somente na manhã de ontem, a polícia descobriu o crime.

Leia também:
Tragédia no Lago Sul

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado