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Brasília

Em redes sociais, nova secretária é uma crítica da esquerda

Nas redes sociais da docente, Hélvia Paranaguá comparou o posicionamento à esquerda a ter prazer em viver entre excrementos

Catarina Lima

14/07/2021 17h06

A professora Hélvia Paranaguá, nomeada pelo vice-governador do Distrito Federal, Paco Britto, para substituir Leandro Cruz a frente da Secretaria de Educação, é servidora efetiva da pasta há mais de 20 anos e antes de se tornar secretária ocupava o cargo de subsecretária de Formação Continuada dos Profissionais da Educação. A professora, tem, portanto, experiência comprovada na área. No entanto, numa rápida observação nas redes sociais da docente, é possível constatar que Hélvia Paranaguá compara o posicionamento à esquerda a ter prazer em viver entre excrementos. A postagem, que atacava a esquerda, foi retirada de uma rede da professora ao longo do dia.

A troca de comando na Educação aconteceu durante as férias do governador Ibaneis Rocha, que afirmou ao Jornal de Brasília o seguinte, “a professora Hélvia tem total capacidade de lidar com um sindicato forte como Sinpro, é de carreira e bem articulada. De sindicato quem entende sou eu, advoguei 25 anos para eles.”

O desafio para a secretária será, portanto, ter que dialogar quase que diariamente com o Sindicato do Professores (Sinpro), uma entidade ligada a Central Única dos Trabalhadores (CUT), que por sua vez nasceu em 1983, no mesmo berço que o Partido dos Trabalhadores (PT), expoente da esquerda no país. O Sinpro lidera uma categoria de 36 mil servidores, considerados essenciais pela administração pública do Distrito Federal.

A diretora do Sinpro, Rosilene Correa, ressaltou que a escolha do nome para substituir Leandro Cruz é atribuição do governador Ibaneis Rocha e que não cabe ao Sindicato opinar. “Nós queremos apenas que seja mantido o diálogo que tínhamos com o secretário Leandro Cruz. Para o Sinpro não interessa o nome, o que importa é manter o diálogo”, observou Rosilene.

Leandro Cruz

O ex-secretário de Educação, Leandro Cruz, foi exonerado na noite de terça-feira, pelo vice-governador, Paco Britto, logo após a divulgação do protocolo para retorno das aulas presenciais. A assessoria de Britto informou por meio de nota: “a exoneração do secretário Leandro Cruz foi única e exclusivamente por adequações governamentais. Agradecemos os bons préstimos à pasta da Educação neste período”.

O protocolo de retorno às salas de aula, última missão de Cruz à frente da pasta da Educação, estabelece critérios para o retorno. A princípio a volta à escola acontecerá de forma híbrida: enquanto numa semana metade das turmas estarão nas salas de aula, a outra parte acompanhará pela internet. Na semana seguinte, os grupos serão trocados. Outra determinação é que não será permitida a permanência dos estudantes nas escolas por mais de um turno.

O protocolo também observa que o uso da máscara será obrigatório para maiores de três anos; evitar o compartilhamento de máscaras, talheres, garrafas e demais objetos de uso pessoal. De acordo com o GDF,56 mil profissionais da Educação foram imunizados, as aulas presenciais nas escolas públicas do Distrito Federal estão previstas para retornarem a partir do dia 2 de agosto.

“Poderemos, assim, garantir a vacina com apenas uma dose aos profissionais da educação, permitindo a volta às aulas no início de agosto, preservando vidas, que sempre foi o foco do Governo do Distrito Federal”, explicou Paco Britto.

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