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Brasília

Em ofício, MPDFT questiona SES-DF sobre condições da extensão do HRSam

A inspeção ocorreu no dia 17 de maio. Nessa terça-feira (26), um ofício produzido pela força-tarefa listava as adequações necessárias para o funcionamento do local

Marcus Eduardo Pereira

26/05/2021 19h58

Foto: Agência Brasília

Após terem sido constatados problemas na inspeção do hospital acoplado, construído como extensão do Hospital Regional de Samambaia (HRSam), a força-tarefa de acompanhamento à Covid-19 do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), requisitou à Secretaria de Saúde (SES) esclarecimentos sobre o número de leitos que podem efetivamente ser disponibilizados para o adequado funcionamento da nova unidade.

A inspeção ocorreu no dia 17 de maio. Nessa terça-feira (26), um ofício produzido pela força-tarefa listava as adequações necessárias para o funcionamento do local. O hospital acoplado tem 100 pontos de Oxigênio, mas isso não significa necessariamente a possibilidade de abertura do mesmo número de leitos. Para isso, é necessário atender requisitos como a acessibilidade e a disponibilização de sala de prescrição. A SES-DF deverá avaliar a quantidade efetiva de leitos que podem ser disponibilizados.

Além disso, não existem, na estrutura do hospital acoplado, salas para atendimento de urgências e emergências. “Diante do aumento do número de leitos, é preciso uma ampliação compatível com a nova demanda. Com a vistoria, verificamos a necessidade da adoção de providências na estrutura e a designação de recursos humanos”, ressalta relatório do MPDFT.

Laboratório e lavanderia

A inspeção verificou ainda que não há laboratório ou lavanderia no prédio novo, de modo que será necessário utilizar a estrutura do hospital principal. O MPDFT afirma que o prédio do HRSam não tem capacidade disponível para prestar esses serviços aos novos pacientes, considerando a sobrecarga em razão da demanda já existente.

A força-tarefa também apontou a necessidade de destinar área para repouso e refeitório aos profissionais que trabalharão na nova estrutura. Devido à pandemia, deve-se evitar o cruzamento de fluxo entre servidores que prestam assistência a pacientes com Covid-19, que será realizada no acoplado, e aqueles que atendem o público não infectado pelo novo coronavírus.

A SES também deverá adotar providências para a reforma da entrada do prédio, de forma permitir o acesso de ambulâncias, e adequar o espaço usado para transporte de pacientes entre as duas áreas do hospital. “A falta de um trajeto completamente coberto para levar os pacientes do Acoplado para o hospital torna necessário que esse transporte seja realizado por uma ambulância, aumentando o tempo e o custo do transporte, além dos riscos ao paciente”, aponta o relatório.

Com informações do MPDFT

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