Os metroviários decidiram que não haverá greve. A definição foi tomada pela categoria, em assembleia realizada na Estação Águas Claras, na manhã deste sábado (22).
O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários do Distrito Federal (SindMetrô/DF) havia decidido pela paralisação, marcada para a próxima segunda-feira. Porém, na manhã dessa sexta-feira (21), o Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região determinou que o Governo do DF concedesse o reajuste de mais de 8% solicitado pela categoria. Sendo assim, os trabalhadores optaram por aceitar as propostas.
O pagamento do reajuste deverá constar na folha de pagamento ainda deste mês. Caso não aconteça, o Metrô-DF pode pagar multa de R$ 100 mil por mês de atraso.
Entre as outras propostas deliberadas pela categoria, foi a alteração da rotina dos empregados da área de segurança e estação . Eles passarão a trabalhar sob a escala de 3 por 2 durante um período experimental de 90 dias.
A jornada dos pilotos também mudará para 30 horas semanais no contrato de trabalho até janeiro de 2019. No entanto, não haverá gastos, pois a dinâmica vigora desde 2010.
Nomeação de servidores
A Justiça do Trabalho determinou, ainda, que tanto o Metrô-DF quanto o sindicato deverão apresentar, em 10 dias, uma proposta para alterar a Lei Orçamentária Anual (LOA) 2018. Assim, 16 aprovados no último concurso poderão ser nomeados. O Metrô-DF vai enviar ao TRT uma proposta de estudo para 68 contratações, considerando a expansão do sistema, até o dia 31 de outubro.
Essa era uma das reivindicações que gerou o indicativo de greve da categoria. Além dela, o sindicato pedia melhorias nas condições trabalhistas, reajuste salarial retroativo de 2015 e a criação de um canal de comunicação entre os funcionários e a empresa.