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Brasília

Economia do DF cresceu 7,5% no 2º trimestre

Indústria, Serviços e Construção foram os setores com maior movimentação no ano de 2021.A estatística foi apresentada em transmissão ao vivo

Redação Jornal de Brasília

17/09/2021 6h10

Foto: Reprodução

Elisa Costa
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A Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) e a Secretaria de Economia do DF apontaram um crescimento 7,5% no cenário econômico da capital federal, no segundo trimestre de 2021. A estatística foi apresentada em transmissão ao vivo no YouTube das autarquias.

Os dados são do Índice de Desempenho Econômico do Distrito Federal (Idecon), que comparou os números de 2021 com os de 2020, e constatou que o aumento é o maior registrado pelo indicador desde o ano de 2012. Os setores que apresentaram maior avanço foram a Indústria, com 11,2% e o de Serviços, com 7,4%. A Construção, responsável por 2,2% da atividade econômica brasiliense, cresceu 16,6% entre o segundo trimestre de 2020 e o segundo trimestre de 2021.

As atividades Financeiras cresceram 2,5% na comparação dos segundos trimestres de 2021 e 2020. Administração, defesa, saúde e educação pública e seguridade social cresceu 1,7% de abril a junho de 2021, em comparação com o mesmo período do ano passado.

O único índice negativo apresentado pelo Idecon foi da Agropecuária, com -0,8%, porém, os números da economia nacional publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicaram alta de 1,3% nesse setor.

Segundo o presidente da Codeplan, Jean Lima, os números mostram uma retomada gradual da economia em relação ao segundo trimestre de 2020, que foi o período mais afetado pela pandemia do Covid-19: “Um dos fatores favoráveis foi a redução da taxa de desemprego total de 21,6% para 18,7%, entre junho de 2020 e de 2021, demonstrados pela Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED/DF)”, comentou.

A última divulgação da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) mostrou que a taxa de desemprego caiu na capital pelo terceiro mês consecutivo. Em julho, o desemprego no DF reduziu 0,5%, em comparação com o mês de junho. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o Distrito Federal criou 7.665 novas vagas de trabalho formal em julho de 2021, maior número desde fevereiro de 2020.

O presidente declarou que a vacinação e os programas do Governo do Distrito Federal (GDF), como o Refis e Pró-Economia, ajudam o setor empresarial a planejar melhor suas ações, mantendo o ritmo dos empregos, da renda e do surgimento e oferta de novas vagas, sem o medo da pandemia.

Serviços e imóveis

Jean Lima, presidente da Codeplan, também citou o desempenho do setor de Serviços, que representa 95,3% da economia local e os dados do IBGE, que mostraram alta de 10,8% na mesma base de
comparação.

Só no primeiro semestre deste ano, o setor de serviços teve um crescimento de 3,7% no DF.

Outro fator positivo é a movimentação do setor imobiliário, que registrou alta no número de compra e venda de imóveis. Dados divulgados pela Associação de Notários e Registradores do Brasil (Anoreg), apontaram alta considerável no número total de agosto deste ano em comparação com agosto do ano passado.

Foram registrados 4.110 em agosto de 2021, com um aumento de 1.405 registros em comparação com o mesmo período de 2020, onde o total foi de 2.705. Os primeiros oito meses de 2021 registraram números mensais maiores que os primeiros oito meses de 2020.

O avanço no setor imobiliário também movimenta a Construção, segundo o presidente da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-DF), Eduardo Aroeira, e pode beneficiar diversas áreas: “Com mais pessoas procurando por um novo imóvel, o setor vai precisar de mais funcionários para obras, atendimentos, vendas e todas as outras relacionadas à construção civil. E essas pessoas podem receber salários melhores, com isso, mais impostos e arrecadação através do IPTU. Para os corretores, mais receita por
intermediação”.

O comércio varejista ampliado e de materiais de construção teve um aumento de 29,3% em abril, 21,0% em maio e de 8,6% em junho. Dos segmentos pesquisados, os que mais avançaram foram: Tecidos, vestuário e calçados; Móveis e eletrodomésticos, Livros, jornais, revistas e papelaria e Artigos de uso pessoal e doméstico.

De acordo com a secretária adjunta de economia, Ana Paula Cardoso, o cenário atual é otimista, pois acredita na possibilidade de uma reação positiva depois da crise, após a caída com a panxdemia da covid-19, com a ajuda da vacinação do DF, que traz esperança aos empresárfios e também aos consumidores e da retomada econômica dos setores.

Saiba Mais

  • Economia local segue avanço da economia nacional. A retomada da economia no Distrito Federal acompanha a retomada nacional.
  • Na última semana, o Banco Central do Brasil informou que o Índice de Atividade (IBC-Br) avançou 1,14% no mês de julho.
  • Devido a pandemia, a atividade recuou 0,55% em maio, com 138,99 pontos e voltou a aumentar em junho, com 140,58 pontos na série dessazonalizada.
  • O Banco Central calcula uma alta de 0,20% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre do ano.
  • Para o ano de 2022, a previsão de crescimento do PIB caiu de 2,51% para 2,50%, segundo as estimativas da Secretaria de Política Econômica.
  • O Tempo de Economia é um programa quinzenal da Secretaria de Economia transmitido pelo canal da pasta no YouTube.
  • O debate virtual conta com a participação de especialistas, setor produtivo e representantes do poder público para debater perspectivas e ações pós-covid-19 sob diferentes aspectos.

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